terça-feira, 6 de julho de 2010

Faísca dos neurônios

Em conversa com os estudantes do primeiro módulo do curso de jornalismo da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), ontem, nos Tópicos Especiais, o jornalista e Diretor do jornal Diário do Amazonas, Sérgio Bártholo, cunhou uma definição no mínimo curiosa para a prática da profissão. Disse ele que “jornalismo é colher fatos e juntar os dois neurônios para tentar produzir faísca”. A metáfora usada por Bártholo para definir a profissional provocou risos em alguns estudantes porém, é de uma precisão impressionante. Não dá para discordar dele quando fala que o jornalista tem por obrigação trabalhar com fatos, e nada mais que fatos. Além do que, ele foi muito feliz na metáfora das faíscas que nada mais é do que provocar o raciocínio, o pensamento, as análises no leitor e não fazê-las por ele. Bártholo em nenhum momento defendeu a tal objetiva jornalística. Porém, diz não abrir mão de que o jornalista profissional deve trabalhar com fatos checados e comprovados documentalmente. Fica a dica!

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