quarta-feira, 30 de abril de 2014

O serviço público e o respeito ao outro

É no dia a dia e nos pequenos atos que percebemos (ou temos a comprovação) do comprometimento ou não das pessoas com a organização na qual prestam seus serviços. A má-vontade em relação ao outro, quer interna ou externamente, é um dos indicadores que se pode usar para evidenciar ou não o grau do comprometimento. Sem respeito ao outro e com os interesses individuais postos à frente dos interesses coletivos (não apenas da sociedade, mas também, da organização), dificilmente se tem como ser comprometido. Aliás, quando falamos em comprometimento, é preciso, inclusive, se perguntar: compromisso com quem? Com o coletivo ou com o individual? Em se tratando do serviço público, por exemplo, se o compromisso não for coletivo, não há como se falar em serviço público. O compromisso coletivo manifesta-se, também, com o respeito ao outro. Porque somente a soma dos compromissos individuais, sem, no entanto, centrar o foco no indivíduo, é capaz de dar ao serviço público a grandeza que ele merece.


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terça-feira, 29 de abril de 2014

Cientistas que não pensam cientificamente

É espantoso que nós, os cientistas, ainda tenhamos uma estrutura de pensamento que nada tem que ver com a Ciência. Assim como se espalhou a notícia da greve da Polícia Militar (PM), em Manaus, e muitos de nós entrou em pânico. Da mesma foram, quase sempre volta o assunto do "adoecimento dos professores". E, também quase sempre, se atribui ao exercício da profissão o adoecimento. Ainda bem que temos colegas criteriosos como o professor Marcos Palácios, da Universidade Federal da Bahia (UFBA) que, em uma das listas das quais participo, mandou este recadinho agora há pouco: " o tema é dos mais importantes, mas este único texto sobre o assunto tem sido circulado à exaustão, em várias Listas docentes, sem um maior escrutínio de sua metodologia, dos dados ou das conclusões.
Gostaria primeiramente de ressaltar que o trabalho não é assim tão recente. Trata-se de uma dissertação de Mestrado, defendida em junho de 2011, no Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Pará.
A dissertação tem 102 páginas, majoritariamente voltadas para discussão bibliográfica. Os dados da pesquisa propriamente dita ocupam seis páginas (pp. 80-86), seguidas de novas discussões de caráter bibliográfico. O próprio autor afirma que "por meio desses dados não é possível inferir que as causa desses adoecimentos [mentais] (...) esteja relacionada ao trabalho" (p.86) e deixa essa possibilidade como "hipótese" para trabalhos futuros.
Com todo o respeito pelo trabalho, aliás aprovado com menção "Excelente", sugiro que os/as colegas acessem a íntegra do texto e tirem suas próprias conclusões.
Está disponível em:
http://repositorio.ufpa.br/jspui/bitstream/2011/2806/1/Dissertacao_TrabalhoDocenteSaude.pdf". Professor Marcos, com todas as minhas desculpas por não ter solicitado formalmente autorização. Mas, como forma de provocar reflexão, seu texto é perfeito. Parabéns!


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segunda-feira, 28 de abril de 2014

O controle que provoca descontrole

Meu colega professor Daniel Nascimento e Silva, em um dos seus artigos semanais dos quais nem me recordo o nome, disse uma coisa que guardo registrada: "O controle é fundamental no processo gerencial e funciona como um remédio: a dose tem que ser precisa, porque, se aumentar, pode matar a organização; se for menor, torna-se inócua.” Não há dúvidas de que uma dose de controle inócua pode levar a organização à bancarrota. Qualquer que seja o tipo de organização. Nas organizações públicas há outro desafio ainda maior: não deixar que os colaboradores confundam descentralização de poder com perda total e completa da autoridade. Assim como há necessidade de uma dose certa de controle, a dose de descentralização não pode ser tamanha que os colaboradores confundam com a falta do exercício do poder e nem tão pequena que pareça autoritarismo e centralização. Em doses equivocadas, o controle demasiado pode provocar descontrole, assim como a descentralização excessiva pode levar os colaboradores a imaginar que possuem mais poder (e autoridade) do que realmente possuem. Prova de que os desafios da administração, principalmente da Administração Púbica, são muito mais complexos do que se nos apresentam.


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domingo, 27 de abril de 2014

A profissionalização administrativa na Educação

Por princípio, certamente por ter cursado Mestrado em Administração de Empresas na Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA-USP), defendo, há anos, que a administração da Educação superior brasileira, principalmente das universidades, deveria ser profissionalizada. Percebo, porém, uma resistência imensa por parte dos professores e professoras. Em alguns casos, evidentemente, por preconceito contra os Técnicos Administrativos em Educação (TAEs). Em outros, pelo argumento de que "um doutor" não se deixaria administrar, não respeitaria uma profissional que não tivesse a mesma titulação. Aí me surgem várias dúvidas: quer dizer que a administração superior das universidades segue as patentes, os títulos? Se assim o for, o que desqualificaria um Técnico, com o título de doutor? Não poderia ser o Reitor (ou Reitora) de uma universidade por qual motivo? Há muito o que se avançar nas universidades brasileiras para vencermos as barreiras e os preconceitos. Eles estão na nossa frente e não queremos enxergá-los!


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sábado, 26 de abril de 2014

Mobilidade para professores e estudantes

Não se pode falar em avanço na Educação brasileira sem que haja mobilidade plena de professores e estudantes. Nos últimos anos, programas como o Ciências Sem Fronteiras, promovem a mobilidade relativa de estudantes. Digo relativa porque nem todas as áreas do conhecimento são contempladas. No entanto, pensar apenas na mobilidade de estudantes emperra os processo de aquisição de conhecimentos. Os professores brasileiros, em todos os níveis, precisam vivenciar outras realidades outras formas de troca de saberes. Sem que isso ocorra, há o risco de mantermos um viés tradicionalista que impede avanços. Vivenciar outras realidades é a chave para que as efetivas trocas ocorram. Dar oportunidade aos estudantes e não fazer o mesmo com os professores muda pouco a realidade brasileira.


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sexta-feira, 25 de abril de 2014

Um nicho de qualidade na UFAM

Meu filho passou a tarde de hoje a fazer inveja aos colegas da época da escola. Ele foi aprovado no curso de Ciências da Computação, da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), e recebeu um e-mail do Coordenador do Curso,  professor Leandro Silva Galvão de Carvalho. No e-mail, o coordenador informava todos os horários das disciplinas, um mapa contendo as linhas de ônibus que passavam na UFAM e uma indicação de como se chegar às salas de aulas do Instituto de Computação (IComp). Não é à toa que o IComp, embora seja o mais novo Instituto da UFAM, tenha seus cursos de graduação entre os melhores do País e seu curso de Pós-graudação em Informática como o único nota 5 da UFAM na última avaliação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Meu filho ficou impressionado que nenhum dos outros colegas dele aprovados nos curso da UFAM recebeu e-mail com as informações detalhadas que ele recebera. A exceção que provoca espanto, deveria ser regra.


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quinta-feira, 24 de abril de 2014

Doutorado profissional é a próxima meta da CAPES

O diretor de Avaliação da Coordenação Nacional de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), Lívio Amaral, revelou, em Boa Vista, Roraima, no V Fórum dos Reitores da Instituições Federais de Ensino Superior, que a próxima meta da CAPES será "discutir, conceituar e pactuar os Doutorados profissionais" no Brasil. A novidade foi anunciada na palestra de abertura do Fórum ocorrida no Salão Nobre da Reitora da Universidade Federal de Roraima (UFRR). Com o avanço dos Mestrado Profissionais, há a demanda de algumas áreas do conhecimento que desejam verticalizar o processo de formação de executivos para grandes corporações. Amaral esclareceu, no entanto, que o próximo passo só será dado após a CAPES reenquadrar os Mestrados profissionais e acadêmicos e separar, definitivamente, a avaliação de cada um dos tipos de mestrados existentes no Brasil.


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O passivo acadêmico das universidades

As universidades brasileiras, no geral, possuem um passivo acadêmico em relação à sociedade. Em 2008, quando se discutiu o Programa de Restauração e Expansão das Universidades Federais (REUNI), ficou de fora um ponto que considero crucial para a verdadeira revolução na Educação brasileira: a mudança na arquitetura acadêmica brasileira. Sem que isso ocorra, o Brasil fica, oficialmente, com uma estrutura acadêmica resultante da Reforma de 1968 sem que as universidades, em geral, discutam o cerne da questão, que é o processo pedagógico de formação. Á época se, elegeu, mais uma vez, a questão administrativa (pessoal e infraestrutura) como ponto centra para a discussão com o Ministério da Educação (MEC) e se deixou de lado o pilar acadêmico. Ainda que haja um passivo de pessoal enorme, não se pode mais adiar a discussão da arquitetura acadêmica. Ou se faz isso ou a universidade brasileira tende à morte.

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OBS: Post do dia 23/04/2014

quarta-feira, 23 de abril de 2014

A diferença entre motivar e ensinar

Parece haver uma diferença clara entre ensinar e motivar para o estudo. Talvez, tradicionalmente, o papel do professor (ou da professora) era centrado no ensinar. Havia pouca possibilidade da circulação de informação. Com, o saber era centralizado na figura do professor. Hoje, com a mudança no mundo, tido como globalizado, não há como se manter o saber centrado na figura de um único profissional. Muito menos em se tratando de Educação. A mim me parece, portanto, que não há como pensar que professor ensina. No máximo, professor motiva para o estudo. Enquanto não tivermos essa clareza, ainda sonharemos com a aquela velha escola na qual o professor é o centro do saber e o ensinar é a regra.

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OBS: Post do dia 22/04/2014

segunda-feira, 21 de abril de 2014

Dificuldades em manter o foco na Educação

O ano de 2014 será de extrema dificuldade para professores, professoras e estudantes. Manter o foco na Educação será um dos maiores desafios de todos os envolvidos no processo de aquisição de saberes. Mais ainda na Universidade Federal do Amazonas (UFAM), cujo primeiro período letivo de 2013 começa no dia 28 de abril de 2014. A greve dos Técnicos Administrativos em Educação (TAEs), sem indicativo de final, e a possível greve dos professores e professoras são os primeiros fatores de incertezas para os estudantes. Não bastasse isso, há incontáveis paralisações durante a Copa do Mundo de 2014. Todo cuidado é pouco pois o ambiente fica propício demais ao já conhecido pacto da mediocridade, quando alguns (e algumas) fingem que ensinam e outros fingem que aprendem. Durante a Copa, se não houver um controle rigoroso das atividades, haverá espaço para muita embromação. E embromação é algo que pode empurrar jovens cheios de sonhos a deixarem a universidade. Depois ainda teremos eleições presidenciais pelo meio do caminho. Com certeza, manter o foco será o maior desafio.


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domingo, 20 de abril de 2014

Teorias que se transformam em religião

Em tempos de religiosidade exacerbada, principalmente por conta o feriado da Semana Santa, fiquei a refletir sobre o perigo que é transformamos aquilo que pesquisamos, especialmente no doutorado, em religião. Percebo que alguns colegas professores e professoras tornam-se tão apaixonados pelo objeto de pesquisa, pela tese que fizeram, que se transformam em ativistas. Passam a defender cegamente a Teoria que serviu de Fundamentação Teórica para o trabalho de pesquisa. Com todo o perdão do trocadilho, de Fundamentação Teórica, passa a ser fundamentalismo (quase religioso). Todos nós, os pesquisadores, devemos tomar uma vacina invisível contra este perigo cada vez mais visível nas academias brasileiras. Ainda mais quando as pesquisas são realizadas fora do País. Nada como serenidade para que a Ciência não se transforme em religiosidade obsessiva.


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sábado, 19 de abril de 2014

Saberes longe da escola

Só se conseguirá avanços na Educação formal brasileira quando se concluir, definitivamente, que a escola, em quaisquer dos níveis, é apenas um dos saberes da vida. Tradicional, por isso quase inflexível, é um dos tipos de saberes a partir dos quais se avaliar as pessoas para efeito de concursos e ingresso no mercado de trabalho. Certamente, por isso, é um dos saberes mais valorizados na vida em sociedade. No entanto, não é o melhor nem o único. É parte de um fenômeno complexo que se chama vida. Não pode, portanto, ser supervalorizado como se fosse a forma de conhecimento padrão, muitas vezes assim seja visto. É preciso quebrarmos esta visão elitista da Educação e entendermos que o saber não pode ser privilégio de poucos. Só assim, efetivamente, teremos uma Educação inclusiva e voltada para as classes menos favorecidas como deve ser, sempre, toda política de Estado.


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O viés pessoal da avaliação

Talvez o mais perverso elemento da avaliação seja o viés que ela carrega ao longo do tempo. Por mais que a própria Constituição Federal estabeleça a impessoalidade como essencial na avaliação em quaisquer dos serviços públicos, dificilmente se consegue atingi-la em plenitude, principalmente pela própria exigência dos servidores públicos que se envolvem no processo de tomada de decisões. No mais das vezes, são muito bons de discurso, mas, dissociam-no da prática. E o que se vê, constantemente, é uma prática que se pauta pela pessoalidade como norma. Mudar este estado de coisa é fundamental para que tenhamos uma administração pública mais transparente e voltada efetivamente para os interesses da sociedade e não de meia dúzia de protegidos de mais de uma dúvida que habitam o serviço público brasileiro.

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OBS: Post do dia 18/04/2014

quinta-feira, 17 de abril de 2014

A solidão, agora, tem mais de cem anos

Com a morte, hoje, aos 87 anos, do escritor colombiano Gabriel Garcia Marquéz, no México, a Literatura mundial, e não apenas a Literatura latino-americana, terá de amargar, daqui para a frente, muito mais que Cem anos de solidão. Sempre de um realismo fantástico até nas "tiradas", Marquéz dizia que não fez outra coisa na vida a não ser escrever histórias para fazer mais feliz a vida de um leitor invisível, para quem, certamente, ele lapidava cada palavra, cada frase, cada construção metafórica para dar vida à imaginação. Ao vencer o Premio Nobel de Literatura de 1982, o colombiano escreveu o nome da América Latina no panteão de uma glória dada e recebida por poucos. A literatura fica mais pobre, a saudade, um pouco mais rica. A solidão? Esta ganha mais vida com a sua morte, Gabriel Garcia Marquéz.


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quarta-feira, 16 de abril de 2014

A meta de me tornar um educador

Pode parecer que não, mas, há uma diferença substância entre ser professor e ser educador. Um educador sempre é um professor, um professor, porém, nem sempre é um educador. As afirmações aqui feitas são meras reflexões e ilações de quem trabalha como professor há tempos. E ainda nem sei se cheguei ao patamar de educador. Mas, tomar consciência de que há essa diferença me faz apto a tentar mudar. Firmo minha crença baseado na visão bancária que ainda se mantém de "transmissão de conhecimentos". É aqui, a mim me parece, que se fixa a figura do professor. O educador, no entanto, vai além, não transmite conhecimentos, mas, partilha experiências e, dessas, tira a essência para o crescimento pessoal e profissional. Professor vê no estudante um ser "sem luz", um aluno. Educador, ao contrário, acredita na luz do estudante e centra seu trabalho no processo e não na mera transmissão. Talvez eu esteja enganado, mas, ainda quero chegar a educador no pleno exercício da profissão.


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terça-feira, 15 de abril de 2014

Estilo Zeca Pagodinho de administrar

Luiz Felipe Scolari, atual técnico da Seleção Brasileira de Futebol, certa vez, revelou que a estratégia usada para ser campeão do mundo, em 2002, na Copa da Coreia do Sul e do Japão, foi baseada no refrão de uma música de Zeca Pagodinho, que fazia muito sucesso à época:"...deixa a vida me levar, vida leva eu. Deixa a vida me levar, vida leva eu..." O problema é que este, digamos, estilo Zeca Pagodinho de administrar parece ser regra no serviço público brasileiro há anos. Planeja-se pouco, executa-se menos ainda, e se administra de acordo com o movimento das marés do, também digamos, poder central. E pouco adianta se planejar algo quando a única estratégia de Brasília é contingenciar recursos para fazer "superávit primário". Na prática, Brasília termina por determinar nossa tendência inata a utilizar o estilo Zeca Pagodinho de administrar. Então sofremos todos, principalmente, as universidades, que ficam sem recursos para as despesas correntes. E a Educação, oh!


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segunda-feira, 14 de abril de 2014

Para vencer o mito da reprovação

É preciso, definitivamente, vencermos, na escola brasileira, o mito da reprovação. Todas as vezes que alguém me procura para discutir a qualidade da Educação brasileira atual, começa com uma frase batida:"...não se reprova mais". Sinto-me constrangido, no mais das vezes, porque meus argumentos contra a reprovação pela reprovação de quase nada adiantam. Estamos em nova fase da escola brasileira. E se estamos em uma escola de inclusão, a reprovação, bem como a expulsão, são instrumentos que induzem à evasão e não ao aprendizado. Quando o conceito de avaliação passa a fazer parte da cultura a escola, não se pode mais admitir a reprovação como instrumento de aprendizagem. Pode, e deve ser sim, elemento para corrigir rotas, modificar metodologias e melhorar as aulas. Aceitar que a reprovação seja um mero modo de satisfazer os instintos de professores e professoras é não conseguir enxergar que a melhoria da Educação para, na maioria dos casos, por nós mesmos, os professores e professoras, e não pela reprovação pura e simples.


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domingo, 13 de abril de 2014

Grandes cidades estimulam a caminhada

Vi em um programa de televisão nacional que, tanto no Rio de Janeiro quanto nas grandes cidade do mundo, os governo tentam induzir as pessoas a fazer caminhadas mais longas. A repórter, inclusive, tentou ir da sua casa até o local de trabalho. Passou pelo maior problema pela falta de estrutura para o que pretendia. Por que isso? Porque as cidades nunca foram pensadas para os pedestres, mas, para os carros e seus donos. Porque a filosofia de vida do mundo, até bem pouco tempo, era a da exploração. A consciência ecológica é algo recente. E como diz Fritjof Capra, ecologia profunda é um conceito de integração do ser humano com a natureza. Aí é que me pergunto: então, por que não aprendemos tudo isso, há tempos, como os índios? Ainda hoje temos vozes rancorosas contra as terras indígenas, pois as consideram além das necessidades deles. De novo uma curiosidade: uma das especialistas ouvidas na reportagem dizia que o local para caminhada não pode se resumir à trilha, mas, precisa de ambiente propício à caminha. De novo, mais uma semelhança com a prática dos índios. Talvez a aprendizagem que precisamos seja voltar os olhos para nossos antepassados. Lá, é muito provável, teremos exemplos de qualidade de vida muito melhores que os nossos.


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sábado, 12 de abril de 2014

Vagas especiais deverão ser respeitadas na UFAM

No dia 22 de fevereiro de 2014, neste mesmo espaço, publiquei uma postagem na qual reclamava de "O lamentável (silêncio) dos inocentes", por até aquela momento, ninguém da comunidade da Universidade Federal do Amazonas (UFAM) ter se manifestado a respeito da Portaria 449/2014, por mim editada quando fiquei por 10 dias como Pró-reitor no exercício da Reitoria da UFAM. A referida portaria, dentre outras medidas, determinava que as vagas destinadas a pessoas idosas ou com pouca mobilidades, só poderiam ser ocupadas por quem possuísse o cartão do idoso ou de portador de necessidade especial. É uma redundância, mas, necessária, uma vez que não há, nem mesmo dentro da comunidade da UFAM, respeito às vagas especiais. Hoje, li no Portal da UFAM, que motoristas idosos e com deficiência serão cadastrados. É o primeiro passo para que se cumpra a Lei dentro da UFAM. O próximo é a Prefeitura do Campus Universitário demarcar, em todos os estacionamentos da Instituição, as vagas especiais. Por fim, meu sonho é que as pessoas passem a respeitá-la sem que medidas de força sejam necessárias.


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O ponto de saciedade na Comunicação

A cada dia que passa fico como mais certeza de que a na Economia, como na Comunicação, existe o ponto de saciedade. Trata-se daquele ponto que, digamos, você compra, compra, compra até não querer mais. É como na sede: você bebe água até o ponto que o próprio organismo não suporta mais, ou seja, você atingiu o ponto da saciedade, logo, satisfez o seu desejo de beber água, o seu desejo de comprar, de consumir. Com a comunicação é a mesma coisa. Se a dose for cavalar, ao invés de comunicar, o que se faz é chatear, cansar os leitores, ouvintes e usuários das redes digitais. O ponto máximo que se pode repetir uma informação é o ponto de saciedade. Assim sendo, quem pratica a Comunicação Organizacional precisa estar atento a fim de não saturar o leitor, ouvinte ou espectador.

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OBS: Post do dia 11/04/2014

quinta-feira, 10 de abril de 2014

O mundo como a biruta da Educação

Digo, repito e insisto: não haverá nenhuma mudança na Educação brasileira se o foco for nos professores, nos pessoal de apoio e, por fim, talvez, nos estudantes. E não falo nenhuma novidade. Embora não diga com todas as letras, focar no estudante era exatamente o que pregava Paulo Freire, numa espécie de mantra da Teologia da Libertação voltada à Educação. Acontece que chegamos ao Século XXI e não nos libertamos da "velha prática desbotada ou coisa assim". A Internet, por meio das Mídias Digitais, quebrou a espinha dorsal do modelo professoral (e bancário da Educação, só para não dize que não falei de Paulo Freire). Não há mais espaço, na sociedade da informação, para aquele professor (ou professora) que era o senhor de todos os conteúdos e os estudantes os fiéis depositários da sabedoria do mestre. Deslocar o foco para o estudante, para fora da sala de aula, ou seja, para o mundo, como propôs Freire, é romper, definitivamente, com a ideia de que o que nos indica o caminho para a vida é o saber professoral. O poder supremo do saber não é mais do pai nem da mãe. Muito menos do professor (ou da professora). É preciso mudar a perspectiva do olhar. Centrar o foco da Educação no processo da troca de saberes, da troca de experiências com o mundo. Tirar a sala de aula da sala de aula e levá-la para o mundo é a senha. Só quando o mundo for o espaço efetivo da aprendizagem e pudermos romper com o centralismo nada democrática da sala de aula como centro do universo do saber, teremos uma luz a nos servir, pelo menos, de biruta.


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quarta-feira, 9 de abril de 2014

A Educação precisa de avaliação

As pessoas que Educação brasileira precisam, urgentemente, tomar consciência de o que se pratica no Brasil não é avaliação, mas, medição. E medição é apenas uma das faces da avaliação. Desde que ingressei na Universidade Federal do Amazonas (UFAM) como estudante, em 1985, e depois como professor, em 1993, discuto o que se chama de "semana de avaliação". É uma denominação equivocada porque aplicar provas não significa avaliar. A nota deveria ser um dos componentes de um processo amplo de planejamento, depois o fazer (as aulas), checar, ou seja, avaliar para, enfim, serem aplicadas ações corretivas. Qual o problema da medição, travestida de avaliação, na Educação brasileira? As promessas de ações corretivas até existem. Mas, quando são aplicadas, ocorrem nos anos seguintes. E deveriam ocorrer logo após as provas, para que se completasse o ciclo efetivo da avaliação. A Educação, portanto, precisa da avaliação, não apenas da medição. Esse é o desafio de todos que nela trabalhamos.


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terça-feira, 8 de abril de 2014

A cultura da informalidade na Administração Pública

Um dos maiores desafios a ser vencido pelos administradores públicos, no Brasil, é a cultura da informalidade. Parece haver um tácito acordo a fim de se boicotar toda e qualquer ação capaz de tornar menos informal as relações de trabalho. É preciso lembrar, porém, que as pessoas não são eternas nos cargos que ocupam. E os cargos ocupados são passageiros. A necessidade de registro, portanto, não é mera opção preferencial pela burocracia. Imaginar uma organização cujos fluxos e processos ainda são mantidos na informalidade, a despeito de vivermos em plena Era da Informação, talvez seja uma forma de se tenta emperrar o controle. Controle, porém, não é, de todo, ruim. Do ponto de vista organizacional, é a melhor forma de se mapear os processos, verificar se existe sobrecarga de trabalho e tornar o atendimento das demandas internas e externas ainda melhor. Permanecer na informalidade é algo que termina por sobrecarregar alguns enquanto outros pouco fazem. É o tipo de cultura que faz mal para a organização pública e deve ser mudada. Ainda que demore!


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segunda-feira, 7 de abril de 2014

MPOG pressiona universidades

O Ministério do Planejamento Orçamento e Gestão (MPOG) já começou a pressionar reitores e reitores Brasil afora, como fizera na greve dos professores e professoras, em 2012: com notas técnicas que solicitam o corte do ponto dos grevistas. Não posso deixar de registrar, como naquela época, meu estranhamento relacionado ao fato de um governo dito "dos trabalhadores" tentar pressionar grevistas com a ameaça do corte de ponto dos trabalhadores em greve. Espera-se, mais uma vez, que a Associação dos Dirigentes das Instituições Federais de Educação Superior (Andifes), mantenha, como na última greve, a firme posição de respeitar o direito de greve dos servidores e, como entidade, não acatar a determinação do MPOG. A mesma coerência que se espera de todos os reitores e reitoras que tiveram posição semelhante na última greve.


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Importante não é sinônimo de grave

Ainda sobre o tema de expressões e termos que me incomodam bastante, há um que me provoca urticária. Convidado pelo professor Dirceu Benedicto Ferreira, atual diretor da Faculdade de Medicina (FM) da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), para a apresentação de um trabalho do Programa de Educação Tutorial (PET), saí impressionado com a qualidade do trabalho. Era de uma profundidade tamanha que mais parecia uma tese. Desde aquela época, porém, passei a observar que tanto estudantes de Medicina quando médicos adoram usar a expressão "lesão importante" ou expressão equivalente. Mantenho a visão tradicional de que uma lesão deveria ser. no máximo, grave, nunca importante. Porque, na minha tradicional visão, importante é qualidade, é adjetivo com sentido positivo. Usá-lo atrelado a substantivos com ideia negativa não me parece adequado. Mas, pelo jeito, médicos e estudantes de medicina não concordam comigo há tempos.

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OBS: Post do dia 06/04/2014

sábado, 5 de abril de 2014

O uso inadequado do verbo contribuir

Hoje, ao ouvir uma rádio de abrangência nacional, retransmitida em Manaus, lembrei-me dos incômodos que me provocam o uso inadequado do verbo contribuir, desde os tempo que ingressei na carreira de jornalista e, em seguida, tornei-me professor. Talvez pela herança do curso de graduação em Língua Portuguesa, defendo sempre a ideia de que os termos devem ser adequados à "justeza" dos significados que carregam ao longo do tempo. Detesto ler nos jornais ou ouvir nas rádios, como ouvi, coisas assim..."blá, blá, blá....foram fatores que contribuíram para a queda do avião". Deus do céu, o verbo contribuir historicamente, tem sentido positivo. Até para nos denominar "contribuintes", quando somos obrigados a pagar os impostos, serve. Logo, não é um verbo negativo. Não poderia, por exemplo, ser usado no exemplo citado. Que tal dizer que foram fatores agravantes para a queda do avião? Deixem para o coitado do verbo contribuir o significado positivo de ajudar, colaborar, cooperar... Contribuiria para melhorar o jornalismo que se pratica no País inteiro.


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sexta-feira, 4 de abril de 2014

A Arte em todos os níveis da Educação

Arte deveria ser obrigatória em todos os níveis da Educação formal. Não apenas como o que se convencionou denominar de "conteúdo transversal". Profissionais de todas as áreas do conhecimento deveriam, obrigatoriamente, beber uma dose cavalar, por exemplo, de "História da Arte". Há um artista reprimido em cada um de nós, os ditos humanos. Na afoiteza da juventude, acreditei e defendi que a Política libertava o cidadão. Cinquenta anos e alguns meses depois, tenho a convicção de que a Arte liberta e a Política aprisiona. Sem profissionais, de todas as áreas, com uma base humanística de conhecimento sobre a vida, não teremos uma humanidade, um mundo melhor. E Arte é o néctar capaz de regar a alma humana. Que sejamos o suficiente para reconhecer que precisamos mudar o rumo da Educação no Planeta. A Arte é a chave para uma sociedade mais humana e melhor. Deixemos, em todas as áreas, brotar o artista que há em nós.


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quinta-feira, 3 de abril de 2014

A entrevista como instrumento de tortura

Posso até estar equivocado, mas, a entrevista deveria ser rifada de qualquer processo de seleção, não apenas nas instituições públicas, mas também, em quaisquer organizações. Não há nada mais pessoal e com tanto potencial de erro do que uma entrevista. Por mais que as empresas possuam profissionais treinados para detectar os, digamos, "mentirosos" nas entrevistas de seleção, há outro tanto de empresa especializada em preparar candidatos, digamos, para burlar entrevistadores. E o que parece ser um instrumento eficaz para selecionar pessoas 'talhadas" para os cargos, termina, no máximo, por ser instrumento de pressão e tortura. Se não há, penso que está na hora de pensarmos em instrumentos mais modernos e eficazes de selecionar pessoas, que não passe pela entrevista. No caso dos programas de Pós-graduação nos quais atuei, não foram nem duas, nem três pessoas que, na entrevista, juraram amor eterno ao programa, prometeram que não abandonariam o barco e, pouco tempo depois, passaram a fazer parte das estatísticas da evasão. Para não ficarmos nos chutes, seria interessante os programas de Pós-graduação acompanharem aqueles estudantes cujo elemento decisivo para serem selecionados foi a entrevista. Depois, verificar se concluem o curso no tempo previsto, se apresentam dificuldades ou se abandonam. Aí sim, teríamos argumentos efetivos para defendê-la ou não.


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quarta-feira, 2 de abril de 2014

Novo olhar é sinal de mais trabalho

Na postagem de ontem, neste mesmo espaço, levantei o grave problema da Educação brasileira, nos três níveis: ser centrada no professor. Mudar essa perspectiva do olhar não é tão fácil quanto parece. Não exige, apenas, investimentos dos governos Federal, Estadual e Municipal. O maior problema de centrar o foco do processo de aprendizagem no estudante e não no professor é que esta nova perspectiva do olhar exige muito, mas, muito mais trabalho. E de todos os envolvidos no processo. Sejamos francos! Nem sempre há pessoas dispostas a trabalhar mais. Do planejamento à execução das atividades, centrar o foco nos estudantes significa trabalho multiplicado pelo número de estudantes de cada turma. As escolas precisarão de mais laboratórios, os professores terão de trabalhar mais no planejamento de na execução das aulas, enfim, exige mais de todos os envolvidos. Talvez, por isso, o discurso em prol das mudanças seja sempre maior do que os resultados obtidos.


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terça-feira, 1 de abril de 2014

A Educação centrada no professor

Houve um tempo que a Secretaria de Estado da Educação (Seduc-AM) recebeu o pomposo nome de Secretaria de Estado da Educação e da Qualidade do Ensino (SEDUC). Demonstração clara e inequívoca de que os gestores da época não faziam ideia de o que significa o conceito de "qualidade" em administração. Mais ainda em administração aplicada à Educação. E o desastre se transforma em tragédia quando se cunha o termo "Qualidade do Ensino", ou sua variável, "Qualidade no Ensino". As duas expressões deixam evidentes a concepção filosófica: a da Educação centrada no professor. Em uma figura capaz de "dominar todos os conteúdos" e transmiti-los ao estudante (no mais das vezes chamado de aluno, ou seja, sem luz). Quando o faz com "suprema sabedoria" recebe a alcunha de "professor gabaritado", ou seja, professor com a incrível capacidade de desenvolver a "qualidade no ensino". Parte-se do pressuposto de que o professor ensina e ao estudante cabe apenas aprender. É uma visão equivocada de Educação e de Administração que, no entanto, está longe de fenecer. E ainda habita o saudosismo de muitos colegas, professores e professoras, que, certamente, imaginam ser o sol a iluminar a vida dos seus "alunos".


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