Quando ingressei na Universidade Federal
do Amazonas (UFAM), em 1985, ainda como estudante de Comunicação Social, habilitação
em Jornalismo, acreditava, piamente, ter ingressado em um espaço plenamente
democrático, no qual as ideias divergentes, ao invés de serem vistas negativamente,
eram exaltadas, reconhecidas e incentivadas por ser, ao meu ver adolescente, o
combustível da própria vida universitária. O tempo, os fatos, a vida e a
carreira como professor da Instituição me fizeram ver que se tratava de um
engano dos maiores. O espaço democrático para ideias divergentes é uma fachada.
O que se quer, em alguns casos, é impor uma única verdade: a dita verdade
coletiva. É um centralismo democrático, um anacronismo democrático, travestido
de “vontade coletiva”. A coletividade é muito maior que alguns indivíduos que
dela se apropriam e a manipulam. Ainda bem que nem sempre todos se submetem.
Combater as desigualdades não significa pensamento único. A pior das
desigualdades é querer subjugar uma comunidade em torno de um pensamento único.
Não me submeti, não me submeto, não me submeterei.
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