sexta-feira, 31 de agosto de 2018

A sensível experiência do Sensível


Desde que cheguei à Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB) cultivei um sonho: trabalhar com o componente Experiências do Sensível. Ao logo do processo, descobri que Ciro Marcondes Filho trabalha a “Comunicação do Sensível” desde 2017. Na UFSB, começou em 2014. O fato de ser vanguarda merece registro, porém, o que mais nos deixa (ou, no meu caso, me deixa) feliz é receber “críticas maduras” a respeito de o quê ocorreu ao longo do percurso e elogios sinceros. Tenho a sensação de que estamos formando homens e mulheres para vida. Pessoas que não se envergonham das suas histórias. Ao mesmo tempo, com capacidade de respeitar o outro. Ontem, estudantes do CUNI de Teixeira de Freitas encerram o componente como uma “alegoria da Caverna de Plantão”. Fui o primeiro a participar da experiência. Não sabia como seria. Os estudantes organizaram tudo. Com todos os problemas que enfrentaram, vivemos momentos de pura emoção. Trazer o sentimento, a emoção, a sensibilidade para a academia deixa-nos orgulhosos. Estou assim: como uma criança que ganhou seu brinquedo mais desejado. Meu muito obrigado a cada um dos estudantes que se permitiram viver e me permitiram viver experiência de tamanha profundidade.

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quinta-feira, 30 de agosto de 2018

O grande equívoco dos bolsanasnos


Há um equívoco profundo dos Bolsanasnos, seguidores e eleitores de O Inominável: considerar que se a pessoa passou a ganhar melhor, tem de esquecer o lugar de classe a passar a ser não apenas um novo-rico, mas, um novo-opressor. Esse, aliás, é o maior erro de quem se transforma em novo rico, inclusive, alguns professores e professoras que vivam quase como se fossem boias-frias das universidades particulares, mas, depois que ingressaram nas universidades, com a expansão promovida pelos governos do Partido dos Trabalhadores (PT), passaram a satanizar o partido e seus candidatos. Quem nasceu pobre, sem ter o que comer, e se transforma em professor (ou professora) de uma universidade, não pode (nem deve) negar o seu lugar de classe. Ensinar isso a um asno é quase impossível. Mas, a um ser humano, talvez se consiga.

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quarta-feira, 29 de agosto de 2018

Asnos jamais serão intelectuais


Eu gostaria de saber com qual autoridade uma pessoa que assumidamente vota, segue e pede votos para “O Inominável” critica jornalistas? Estes Bolsanasnos têm a pachorra de criticar qualquer comentário contra o machismo, o homofobismo e a misoginia com o falso argumento, um silogismo de que “xingar um Bolsonasnos não faz de ninguém um intelectual”. Pode ser verdade. Assim como um Bolsonasno que xinga um intelectual, talvez, jamais, venha a ser um deles. Quando se uso o silogismo como forma de querer convencer os outros, monta-se uma premissa falsa para se chegar a uma concussão falsa, com “jeitão” de verdadeira. Se não, vejamos. Um intelectual, se não estiver nos melhores dias, pode cometer tantas sandices a ponto de ser comparado a um asno. Assim sendo, um intelectual, ainda que de forma figurada, pode vir a ser um asno. Um asno, porém, jamais virá a ser um intelectual.

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