segunda-feira, 3 de setembro de 2018

A prática, na teoria, é outra


As eleições de 2018 estão a me ensinar uma coisa: nem sempre a teoria que defendemos pode ser posta em prática. Em tese, por exemplo, defendo rigorosa e vigorosamente o direito de as pessoas pensarem diferente de mim e não serem condenadas por isso. Na prática, não consigo respeitar (e aceitar) que mulheres votem e peçam votos para um misógino. Por mais que tente por em prática a tese que defendo, é quase impossível aceitar que um candidato suba em um palanque e diga que irá “metralhar” os adversários políticos do lugar. Ainda que de modo figurado, um candidato não pode defender publicamente ideias contra a vida, contra a mulher, contra as minorias. Em tese, em uma eleição, as pessoas são livres para defender o fascismo, o nazismo e outros ismos. Mas, ainda não evolui tanto a ponto de aceitar tais diferenças. Deve crescer mais como ser humano? Talvez!

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