Ë fundamental analisarmos os números do Exame Nacional dos Estudantes (Enade) não apenas em função do desempenho do curso de Ciências Sociais da Universidade Federal do Amazonas (Ufam). Os números que revelamos ontem aqui neste espaço reforçam a idéia de que as escolas particulares precisam ainda investir muito em pesquisa e extensão para atingirem o nível das federais. No entanto, não se pode deixar de perceber que há uma aproximação para baixo, para pior no desempenho das federais. Certamente pela política de expansão sem o mínimo de critério. É preciso uma ação coordenada dentro da Ufam para que todos os cursos atinjam o nível de excelência que o MEC deseja. No entanto, é preciso que o MEC invista em laboratórios e qualificação de professores, bem como em bibliotecas. Sem isso, os números vão continuar a refletir o esforço individual dos professores (que compra livros e passam textos fotocopiados aos estudantes) e dos estudantes que, apesar da ausência mínima de estrutura para o processo de aprendizagem, conseguem êxito em exames como o Enade. E o que dizer do Acre que aparece em terceiro lugar no País? Poderia ser nosso espelho, não?!
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