quarta-feira, 31 de março de 2010

Darwin tinha razão?


A vitória do gaúcho Marcelo Dourado no Big Brother Brasil 10 (BBB10) parece dar razão a Darwin, cuja teoria prega que a evolução é resultado de uma guerra constante na qual os maios fortes liquidam os mais fracos. Dourado é nítido representante da força, da grosseria, do preconceito e da falta de educação. No fundo, talvez represente o animal que existe em cada brasileiro que gosta de olhar pelo buraco da fechadura. É triste, porém, ver um representante da intolerância coletiva terminar um jogo daquele como vencedor e se transformar em ídolo de centenas e centenas de crianças brasileiras, principalmente homens. Entre tantos absurdos, Dourado prestou um grande desserviço ao Governo brasileiro e às políticas públicas ao dizer que “macho não precisa usar camisinha, pois só os homossexuais pegam Aids”. A vitória de Dourado, em todos os sentidos, simboliza um retrocesso coletivo da sociedade brasileira. É o retorno de um machismo primitivo e da intolerância em relação às minorias. Deve servir de alerta a todos nós que lutamos por uma sociedade mais justa e acolhedora: os reacionários batem à porta e temos de combatê-los. Viva Lamarck, abaixo Darwin, enquanto ainda temos tempo.

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terça-feira, 30 de março de 2010

Um lenço sem lágrimas


A arte de fazer do futebol um poema não é para muitos. Talvez para poucos. Certamente apenas para um por ser único. Esse privilégio, durante 83 anos, foi do acreano de Xapuri, Armando Nogueira. Ele deu vida ao jornalismo, transformou o Jornal Nacional em referência e eternizou-se pelos poemas que fazia como um artífice da língua a criar imagens para demonstrar que a poesia está em qualquer lugar, inclusive, nos campos de futebol. Tive o prazer de trocar algumas palavras com ele sobre a nossa origem acreana e a importância dele para o jornalismo do País. Um doce de pessoa, atencioso, voz mansa, serena, acolhedora. Das imagens mais importantes que criou, uma me veio à mente ao escrever essa homenagem: ”Garrincha é capaz de transformar um lenço em latifúndio”. Pois bem, Armando Nogueira, você se foi ontem, dia 29 de março de 2010, sem nos avisar. Por mais que a morte seja o fim de todos, ainda mais de quem convivia há anos com um câncer, nós não estávamos preparados. Nunca estamos. Eu, por exemplo, não tinha disponível um lenço. E, ainda que o tivesse, não tenho a capacidade de Garrincha, de transformar um lenço em latifúndio, pois só transformando um lenço em latifúndio o Acre, e nós acreanos, poderíamos sorver, com este manto de pano, as lágrimas que merecem ser derramadas pela tua morte. Fostes embora. Ficamos órfãos de quem era capaz de ver poesia em esportistas e suas performances. Armando Nogueira, descanse em paz. Nenhum latifúndio transformado em lenço será capaz de abrigar o teu talento. Nenhum de nós que ficamos, seremos capazes de tanta sensibilidade. Nosso desafio, de hoje em diante, é pegar o lenço eternizado na imagem que criaste, enxugar as lágrimas pela dor da tua partida e seguir em frente, armandeando imagens até atingir qualidade nogueirense de poetar como fazias. As estrelas ganharam mais um parceiro para o desafio de inspirar poetas. Pisca, Armando. E sai a nogueirear pelo espaço celeste sem usar o Universo como teu lenço, pois, agora, não precisas mais chorar.

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segunda-feira, 29 de março de 2010

Comodidade relativa


O retorno do período acadêmico na Universidade Federal do Amazonas (Ufam) chamou-me a atenção, em especial, para o fato de, agora, os ônibus, ao invés de irem diretamente para o que se pode chamar de frente do Instituto de Ciências Humanas e Letras (ICHL), darem uma volta inteira “dentro” das dependências do setor Norte. Comentei com o professor Paulo Monte e ele disse:”É para deixar os estudantes da Faculdade de Estudos Sociais (FES), pois, se não, eles teriam de andar um quilômetro por dentro do ICHL e da Faculdade de Educação (Faced).” Argumentei que, talvez, o asfalto não agüente o peso dos ônibus e ainda indaguei:”não serei uma foram de as pessoas praticarem pelo menos uma atividade física logo no início da manhã?” Não sei se os prós e os contras da medida foram profundamente estudados, mas, a priori, creio que há mais prejuízos que benefícios com essa mudança no tráfego dos ônibus dentro da Ufam. É esperar para termos a prova dos nove.

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domingo, 28 de março de 2010

Desmobilização assustadora


A desmobilização dentro da universidade brasileira e, em especial, na Universidade Federal do Amazonas (Ufam) é de causar espanto. Participei, sexta-feira, a mobilização promovida pelo sindicado dos sociólogos do Amazonas, no hall do Instituto de Ciências Humanas e Letras (ICHL), que mais parecia uma desmobilização. Gatos pingados e nenhum interesse de quem passava, muito menos das mulheres, em relação à morte de Josélia, assassinada pelo ex-marido. É como se o individualismo fosse regra, e o é mesmo no capitalismo, e se a morte de Josélia fosse um direito do ex-marido. Se nem na universidade conseguimos fazer uma leitura mais clara da realidade relacionada com a violência contra a mulher é sinal de que as coisas vão muito mal. Há uma indiferença coletiva que chega a assustar.

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sábado, 27 de março de 2010

Centralização endêmica

Por mais que a reitora da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), professora doutora Márcia Perales, tente. E, embora a conheça á pouco tempo como administradora, sei que ela tem se esforçado para “descentralizar” as decisões; há um processo endêmico na Ufam de se emperrar os processos. É como se houvesse um grupo de pessoas tentando “mostrar serviço” num estilo de puxaquismo que não condiz com a celeridade administrativa necessária a qualquer organização moderna. Esse tipo de comportamento também pode ser confundido com campanha antecipada independentemente do que a reitora defende ou não. E, para piorar, centraliza a administração e diminui a função estratégica da reitoria. Não é possível que alguns professores e técnicos não entendem que a reitora não deve ser importunada com picuinhas e briguinhas localizadas? Essa centralização endêmica prejudica a Ufam e todos devemos tomar consciência disso e mudar, cada um de nós no nosso cantinho é capaz de fazer uma Ufam melhor. Deixem a reitora ser reitora!

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sexta-feira, 26 de março de 2010

CPA da Ufam


E por falar em Avaliação, algo que falo há três dias, o que foi feito da Comissão Própria de Avaliação (CPA) da Universidade Federal do Amazonas (Ufam)? Se existe, não se sabe, ao certo, qual o trabalho que desenvolve. A CPA, legalmente, deveria ser escolhida pela própria comunidade. Até hoje não se regulamentou dentro da Ufam o processo de escolha dos membros da CPA. Jamais deveria ser formada por aliados de quem está na Reitoria. Ao contrário, deveria manter toda a isenção possível em relação à Administração Superior. Tê-la formada por apoiadores é um equívoco sem tamanho e deveria ser combatido pela própria comunidade da Ufam.

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quinta-feira, 25 de março de 2010

Compromisso ético


A palestra “Atribuições e compromisso ético do avaliador”, ministrada pela Diretora de Avaliação da Educação Superior (DAES), do Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), professora Iguatemy Maria de Lucena Martins, não foi apenas a apresentação de um conjunto de problemas relacionados ao comportamento dos avaliadores. Mais que tudo, foi uma interpretação do que é o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes) de uma clarividência jamais vista dentre os que dirigem o Inep. O entusiasmo e a forma como a professora encara a avaliação é contagiante e nos dá a certeza de que, em pouco tempo, a Avaliação dos cursos de Graduação pode atingir o mesmo nível de excelência e qualidade que hoje se tem na Pós-graduação. Talvez esse seja o maior compromisso moral e ético de todos nós que fazemos parte da equipe de avaliadores.

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quarta-feira, 24 de março de 2010

Capitação de avaliadores


Estou em Brasília para a capacitação de avaliadores do Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Sinto-me honrado por representar a Universidade Federal do Amazonas (Ufam) entre os avaliadores dos cursos de jornalismo. Passei dois anos fora do sistema por opção mas agora resolvi retornar. Creio que antes de qualquer coisa é uma atividade em prol da Educação superior brasileira e isso muito empolga. Tomara que seja um treinamento prazeroso e que ao final, tenhamos pessoas mais humanas no processo de avaliação que sempre é doloroso mas resulta em um sistema melhor quando temos responsabilidade neste ato de avaliar.

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terça-feira, 23 de março de 2010

Bons fluídos


Ao que tudo indica a nuvem que pairava sobre o Curso de Jornalismo da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) dissipa-se a cada dia. A decisão de criar o Curso de Jornalismo, desde 2009, para ter sido acertada. Aumentar o número de estudantes entrantes, o que gerou mais três vagas de professores, também revelou-se uma medida correta. Afora a quase inexistência de laboratórios, a entrada de três novos professores, dos quais dois doutores e um quase-doutor, mudará, sensivelmente, a matriz ocupacional do curso. Novos professores oxigenam o curso novos rumos. As diferenças individuais devem ser deixadas de lado em nome do grupo, da coletividade, da melhoria do Curso de Jornalismo. Individualmente se tem todas as chances de crescimento. Basta que o grupo seja posto acima das vontades e desejos individuais. As reuniões iniciais de planejamento dão conta de que novos ventos sopram. E que dissipem de vez qualquer nuvem escura.

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segunda-feira, 22 de março de 2010

Vigiar os vigias


Chegou-se a um nível de paranóia com relação à segurança na Universidade Federal do Amazonas (Ufam), que, pelo jeito, nem a instalação das possíveis 17 câmeras solucionará o problema. Digo isso porque essa de haver uma Comissão de Monitoramento da Segurança do Campus para fiscalizar a ação dos vigilantes é uma demonstração de que os vigilantes, no fundo, não possuem nenhuma credibilidade. São contratados de empresas particulares a peso de ouro, mas precisam ser vigiados. É como se fosse necessário haver uma policial-vigia para cada policial em ação. O que se precisa é, antes de tudo, mudar a filosofia de apenas proteger o patrimônio e se passar a cuidar das pessoas. Sem isso, daqui a pouco será necessário uma Comissão para fiscalizar o trabalho da outra. Será o cúmulo.

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domingo, 21 de março de 2010

Filtros de aprendizagem


É engraçado como pouco se fala nos cursos superiores, sobre os filtros de aprendizagem. Pesquisas comprovam que há aprendizes visuais, auditivos e cinestésicos, ou seja, os que aprendem mais com atividades visuais, outros com atividades auditivas e outros com atividades manuais. Aproximadamente 70% (setenta por cento) das pessoas captam melhor informações visuais. Os acústicos ou auditivos são cerca de 20% (vinte por cento) e os cinestésicos em torno de 10% (dez por cento). O problema na educação brasileira (e não-apenas na educação superior) é que esses tipos de filtros não são levados em conta no planejamento das aulas. As atividades propostas devem equilibrar os tipos de atividades visuais, auditivas e cinestésicas. Sem isso, o processo de aprendizagem tende ao fracasso.

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sábado, 20 de março de 2010

Valor à vida


Digo aos meus estudantes uma coisa: realizar uma pesquisa acadêmica que não agregue valor à vida não serve para nada. E esse agregar valor não se refere apenas ao sentido econômico do termo. É preciso agregar valor ao ser humano à sociedade. Essa é a ciência que defendo pois, há muito, conclui que na Ciência, como no Jornalismo, não existe objetividade. Onde o ser humano põe os olhos, a subjetividade é fato. Portanto, defendo uma Ciência engajada, que sirva aos interesses do ser humano e da sociedade. Ciência neutra é conversa para boi de pouco sono. Trabalho com acompanhamento de pesquisa em dois programas de mestrado e um de doutorado. Manterei essa linha de pensamento até que algum cientista das outras correntes prove-me o contrário. Caso não, seguirem em defesa da melhoria da vida, minha e da minha comunidade.

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sexta-feira, 19 de março de 2010

Tradição agostiniana


Consigo entender mas tenho extrema dificuldade em compreender a resistência existente não –apenas na Universidade Federal do Amazonas (Ufam), mas em grande parte das universidades brasileiras, às mudanças nas práticas pedagógicas. É como se Santo Agostinho e Comenius tivessem firmado um pacto secular para que nada fosse modificado em sala de aula. Qualquer tipo de mudança enfrenta resistências de todos os lados. É preciso refletir e promover mudanças do processo de aprendizagem a partir da universidade. O panótico focaultiano deve ser deixado de lado. Precisamos de uma universidade que busque permanentemente a universalização dos saberes e que promova o exercício pleno da cidadania em todos os seus ecossistemas. A universidade não é um grupo escolar com um diploma mais valorizado. Ou mostramos isso claramente à sociedade ou nos vão confundir com carimbadores de diplomas.

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quinta-feira, 18 de março de 2010

A sala de aula

Quem nasceu professor e gosta de sê-lo não tem jeito, só se realiza em sala de aula. Ontem, retomei efetivamente minhas atividades em uma turma de pós-graduação do Mestrado em Sociedade e Cultura da Universidade Federal do Amazonas (Ufam). Há mais de quatro anos coordenador do curso de Comunicação Social, as atividades de ensino eram reduzidas ou divididas com reuniões e atividades administrativas. Pensar, planejar o processo de aprendizagem com dedicação total é o que mais um professor precisar para se sentir revigorado. Hoje me sinto assim. Espero que muitos colegas da Ufam sintam o mesmo. Sou professor por opção. Gosto do que faço e posso dizer sem medo de errar que estou feliz. A sala de aula é meu oxigênio.

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quarta-feira, 17 de março de 2010

Clone que deu (quase) certo


Ontem, casualmente, na Divisão de Obras da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), fixei o olhar em um adesivo da campanha da professora Izabel Vale e do seu parceiro de chapa à reitoria da Ufam, professor Bosco Ladislau. Só então lembrei-me: “mas eu já vi esse número antes. E esse nome também”. Levantei-me imediatamente, dei algumas voltas na sala e vi um adesivo da última campanha de Nélson Fraiji e Arminda Mourão: lá estava o 33. Perguntei de um colega: “o nome da chapa do Nélson Fraiji não era UFAM VIVA?” Ele desconversou, talvez o assunto não tenha chamado muito a atenção, mas não me dei por vencido. Rodei o ambiente a procurar algo que me confirmasse a suspeita: tanto o número quanto o nome eram o mesmo da chapa da professora Izabel Vale. Não demorou e a suspeita confirma-se. Encontro outro adesivo com os dizeres: ”Ufam Viva – Despertar para reconstruir”. Bingo! Lembrei-me que havia comentado com o próprio Fraiji, logo após o resultado do primeiro turno: “Parabéns, Nelson, pela sua oratória. Sem projeto e sem nada você chegou ao segundo turno”. Só ontem consegui ver que além de não ter projeto nenhum para a Ufam, não havia nem criatividade no material de campanha. Sinal de que nem eu nem o professor Sylvio Puga fomos competentes o suficiente para convencer a comunidade da Ufam sobre a nossa capacidade de administrá-la. Por isso não chegamos ao segundo turno. Por isso não ganhamos a disputa. Quem chegou foi o clone da chapa da professora Izabel Vale. Rindo, pensei no título da postagem que faria hoje: “clone que deu (quase) certo”, uma vez que a chapa original não obteve êxito na disputa anterior e chapa clone chegou ao segundo turno, embora sem vencer. Faço o registro porque é curioso que na universidade até os nomes de chapas sejam tão pouco criativos.

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terça-feira, 16 de março de 2010

Ausência de estudantes


Talvez pela experiência recorrente de, ao iniciar o período, não encontrarem professores, desta vez, o reinício das aulas na Universidade Federal do Amazonas (Ufam), foi marcado mais pela ausência dos estudantes do que dos professores. Para se ter uma ideia, no primeiro encontro com os estudantes de Jornalismo, só havia uma pessoa. Uma das suspeitas levantadas foi de que a última lista do Sistema Seleção Unificada (Sisu) ainda não foi fechada. E se foi, os estudantes de fora da cidade não tiveram tempo de chegar. O certo é que, pelo andar da carruagem, teremos sucessivas chamadas da tal lista de espera. Com isso, não se formam as turmas. Logo, haverá prejuízo no processo de aprendizagem, pois os professores terão de repetir por algumas vezes as aulas inicialmente ministradas. Isso é um problema grave e pode gerar prejuízos futuros.

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segunda-feira, 15 de março de 2010

Teste de paciência


Hoje será o grande teste de paciência para quem for entrar na Universidade Federal do Amazonas (Ufam). Com o Complexo Viário Gilberto Mestrinho em funcionamento a tendência é o trânsito fluir com mais velocidade. Como na entrada do Campus Universitário Arthur Virgílio Filho nenhuma obra foi feita, o que se espera para hoje é um engarrafamento quilométrico tanto no horário de pico da entrada, pela manhã, quanto no início da tarde e, também, no início da noite. Será essencial a presença de “azulzinhos”. Com o volume de novos estudantes, talvez haja problema até nos estacionamentos. O mais importante é que haja um espírito de renovação dos que entram e que a Ufam, enfim, comece o período letivo sem a falta de professores em sala-de-aula, algo que ocorria constantemente pela ausência da contratação de substitutos em tempo hábil. Vida nova a todos os que entram na Ufam e renovação do espírito para todos nós que lá estamos. Sejam bem-vindos, calouros e calouras. Mas, tenham paciência.

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A força dos boatos


Talvez o “grande lance” do Twitter como fenômeno de comunicação seja a atração que o ser humano tem pelos boatos. O Brasil, em especial, não pode ver uma “janelinha” para o olhar indiscreto e a boataria que adere quase instantaneamente. Foi assim com o Orkut, o é com o Twitter (que já possui mais de 50 milhões de usuários no País) e o será com o qualquer outra invenção que implique a circulação imediata do boato e da fofoca. É evidente que o Twitter hoje é uma ferramenta poderosa de circulação de ideias. E assim deve ser visto, pois também permite tanto a informação quanto a contra-informação. O Diário do Amazonas traz hoje uma matéria na qual José Serra, pré-candidato do PSDB à Presidência, desmente o boato de que acabará com a Zona Franca de Manaus. Ele desmente um estudante amazonense no Twitter. Esse boato é uma praga que grudou em Serra na região e será necessário mais que algumas twittadas para ele desfazer essa imagem.

domingo, 14 de março de 2010

Artigo científico


Estudantes de Pós-graduação e professores da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) não devem esquecer que amanhã começa o mini-curso “Como publicar um artigo científico”. O curso vai até terça-feira, das 8h às 12h, no auditório professor Paulo Buhrnheim, setor Sul. Será ministrado pelo professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), doutor Walter Zin. Ele é vice-presidente da Federação de Sociedades de Biologia Experimental (FeSBE). O curso é promovido pela pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação (Propesp) da Ufam e tem o objetivo de auxiliar professores e estudantes de pós a publicar artigos científicos. Isso significa uma mudança na estratégia da Ufam que, agora, não pode se limitar a abrir novos cursos de Pós mas também cuidar de elevar as notas da avaliação dos cursos existentes. E publicar artigos em revistas qualificadas é essencial para essa mudança.

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sábado, 13 de março de 2010

Ainda sobre a idiotia baré


Os comentários de João André sobre a postagem de ontem, "A legítima idiotia baré", são perfeitos. É exatamente isso o que penso, caro André. Inclusive, quando a menina que se sentiu ofendida com o que falei saiu do auditório, cheguei a comentar: ”caramba, ela ficou tão ofendida. Mas, tudo bem, tem o direito de me processar e de sair do auditório sem problemas. E se retornar às aulas será tratada naturalmente com respeito”. Ainda que meus comentários tivessem sido ofensivos (e não o foram, uma vez que eu comentava fatos de conhecimento público e a forma como a imprensa os tratou), jamais deveria ser admitido por ninguém que um tirano, descontrolado agredisse covardemente um professor. Será que em nome da família (ou de uma pseudo-ofensa a ela) se pode esquecer que vivemos em um Estado democrático de direito? Será que o fato de ter um irmão vice-governador dá o direito a alguém de esquecer as leis e a convivência social e se portar como um bandido? O que se pode imaginar que esse senhor é capaz de fazer se o irmão chegar a ser governador? Em ano de eleições é muito bom que reflitamos sobre esse tipo de comportamento.

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sexta-feira, 12 de março de 2010

A legítima idiotia baré


Márcio Souza, ao comentar a agressão a mim, dia 11 de maio de 2009, promovida pelo irmão do vice-governador, Omar Aziz, Amin Aziz, elevou a categoria de “leseira baré”, por ele criada, para “idiotia baré”. Ele se referia à omissão, tanto do reitor antigo, Hidembergue Ordozgoith da Frota, quando da reitora eleita, Marcia Perales. O assunto não morre e, de quanto em vez, retorna, reforçando a idiotia criada por Márcio Souza. Um dos estudantes que estavam presentes no momento da agressão revelou-me hoje que o carro dele teve um problema e ele foi auxiliado por um professor da Universidade Federal do Amazonas (Ufam). O tal professor, que também não vou revelar o nome, defendeu a ação agressor por “não concordar que professor critique ninguém”. Quanto mais sei de posições imbecis, idiotas e cretinas como essas, mais tenho forças para não calar. Quer dizer, então, que professor tem de apenas passar conteúdos e mais nada? Não pode, de forma alguma, contribuir para o exercício pleno da cidadania? Deve ser por isso que a Administração Superior da Ufam apequenou-se. Ajoelhou-se. Demonstrou subserviência inaceitável ao poder do Estado. Confio, acredito e lutarei por uma Ufam que não tenha vergonha de lutar pela liberdade de cátedra e pela proteção plena dos seus professores e colaboradores. Matem-me se quiserem calar-me. Caso não aprendam a conviver com os contrários e respeitar os medíocres. São parte do mundo como nós.

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quinta-feira, 11 de março de 2010

Como publicar um artigo

Estudantes e professores de todos os programas de Pós-graduação da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) estão convidados para o mini-curso “Como publicar um artigo científico”, a ser realizado nos dias 15 e 16 de março de 2010, das 8h às 12h, no auditório professor Paulo Buhrnheim, setor Sul. O curso será ministrado pelo professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), doutor Walter Zin. Ele é vice-presidente da Federação de Sociedades de Biologia Experimental (FeSBE) e o curso é promovido pela pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação (Propesp) da Ufam. É fundamental que estudantes de Pós-graduação participem deste curso pois, atualmente, o processo de avaliação leva em conta a produção não-apenas do professores, mas dos discentes dos programas. Daí a importância de iniciativas como essas cujo objetivo é incrementar a produção de artigos.

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quarta-feira, 10 de março de 2010

Informalidade oficializada


Ontem falei sobre o preenchimento do Coleta/Capes pelos programas de Pós-graduação da Universidade Federal do Amazonas (Ufam). O prazo para todos os programas do País inteiro encerra-se amanhã. A Ufam criou uma tabela de entrega do arquivo preenchido. Muitos cursos, inclusive, o de Ciências da Comunicação, foram obrigados a pedir mais prazo, pois não houve condições de entrega do material em tempo hábil. Não deixo de ter uma visão positiva sobre o Coleta/Capes. Os problemas no preenchimento do formulário devem servir de alerta para todos nós, coordenadores e professores dos Programas de Pós-graduação, lutarmos arduamente para “dar um fim” à informalidade que parece ter se transformado em prática oficializada. É preciso profissionalizar a pós-graduação. Os coordenadores não são remunerados por isso, os professores também ficam com a sensação de que a pós não passa de um trabalho mais: seriam remunerados da mesma forma se trabalhassem metade do que trabalham se ministrassem aulas apenas na graduação. Ou a instituição oficializa que a Pós é estratégica ou esse informalidade permanecerá ao longo do tempo.

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terça-feira, 9 de março de 2010

Coleta de dados


Os programas de Pós-graduação da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) encontram-se na fase final de gerar os dados para o Coleta/Capes, programa de dados que é a base para a avaliação de todos os cursos de pós-graduação do País. O preenchimento do Coleta parece complexo. No entanto, é um dos instrumentos mais importantes para que os dados sejam organizados de forma eficaz e coerente. Principalmente para os programas que padeceram da falta de infra-estrutura de secretaria, com o Coleta, se tem a chance de organizar os dados e mantê-los. Depois de gerado o arquivo, o coleta pode ser preenchido permanentemente, com todos os dados novos que forem gerados durante o ano letivo. Assim procedendo, ninguém acumula trabalho para os últimos dias de prazo dados pela Capes. O Coleta mais ajuda que atrapalha.

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segunda-feira, 8 de março de 2010

Sensibilidade feminina


Ontem falei de emoções. Talvez ainda não tenha superado o estado de gravidez poética no qual “ando tão à flor da pele, qualquer beijo de novela me faz chorar.” Sou de um tempo e de uma cultura machista na qual “homem que é homem não chora e macho que é macho não adora”. Tive imensa dificuldade em beijar meu pai. Também não fazia esse gesto lindo com tanta freqüência em minha mãe. Aos poucos, com o tempo e com o aprendizado contínuo de oito anos como estudante da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), depois mais 17 anos como professor, aprendi. Aprendi que aprender sempre é essencial para se tornar melhor como pessoa, como ser humano. E quando penso em me tornar melhor como ser humano lembro-me dos versos de Benito di Paula na música “Beleza que é você mulher”: “Eu esqueço a tristeza, me perco nessa beleza que é você mulher”. Talvez haja resquício machista neste pensamento. Não nego. Afinal, para quê algo mais machista do que existir “um dia internacional da mulher”. Somos iguais. Seres humanos inteligentes, sensíveis. Quer dizer que dos 365 dias do ano, apenas um é dedicado às mulheres? Associar à mulher a imagem de sensibilidade não seria outro traço machista? O máximo que admito é nós, os machos e machistas, tomarmos o dia de hoje como base para iniciarmos reflexões diárias sobre nossas atitudes. Queremos realmente um mundo igual? Com direitos iguais independentemente do sexo ou até mesmo da opção sexual de cada um? Temos muito a refletir. Que tenhamos todos os dias das mulheres e dos homens sempre. Muito embora, depois de tantas centenas de anos machistas, precisássemos de outros tantos anos só das mulheres. Assim o jogo tenderia ao empate para o lado feminista.

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domingo, 7 de março de 2010

A Ufam do futuro


Hoje falei de emoções no Blog www.gilsonmonteiro.net. Aproveito para deixar bem-claro aqui que não desistirei da Universidade Federal do Amazonas (Ufam). Institucionalmente os dirigentes da Ufam foram covardes e omissos no episódio da agressão que sofri no dia 11 de maio de 2009. Demonstraram descaso e subserviência completa ao poder do Estado. Confesso, fiquei extremamente magoado e cheguei a pensar em largar a instituição. A omissão institucional doeu mais que a agressão covarde promovida pelo irmão do vice-governador do Estado, Omar Aziz. Tentaram calar-me porque não sou subserviente nem a eles nem aos grupos políticos, antes de esquerda, que hoje locupletam-se nas entranhas do poder. Conclui que a Ufam é bem maior que a covardia dos seus dirigentes. Não devo desistir, ao contrário o amor pela instituição e a certeza de que, no futuro, teremos autonomia e independência dão forças para continuar. Foram emoções bem-mais fortes do que torcer por um time de futebol. A Ufam do futuro não se verga, não é covarde e respeita seus professores e técnicos, bem como estudantes. Acredito nessa Ufam e lutarei por ela. Covardes e medíocres, tremei. Estou inteiro, vivo e revigorado.

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sábado, 6 de março de 2010

Duelo de titãs


A posse do novo diretor do Instituto de Ciências Humanas e Letras (ICHL) da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), professor Nelson Noronha, foi concorridíssima. Dentre as personalidades presentes, porém, duas chamaram-me a atenção: o deputado federal Francisco Praciano e o secretário estadual de Educação, Gedeão Timóteo Amorim. Ao que tudo indica, a Ufam, quase um gueto da deputada Vanessa Grazziotin, nas eleições deste ano, terá os votos da sua comunidade disputados palmo-a-palmo por Praciano e Gedeão. Será uma espécie de duelo de titãs. Sem o apoio maciço da Ufam, o casal vinte da política amazonense, Eron Bezerra e Vanessa Graziottin, precisará de uma articulação bem-maior da base do PC do B. Dentro da Ufam essa base não é mais quase exclusiva do partido. Com a entrada de um novo personagem, Gedeão Amorim, a disputa pela cesta de votos da Ufam, ganha um novo “player”: o PMDB. Explica-se, dessa forma, porque era fundamental ao PT ganhar, ainda que indiretamente, a reitoria da Ufam e a direção do ICHL. Aos poucos, retorna o cenário no qual era praticamente impossível vencer uma disputa interna na Ufam sem o apoio articulado de uma boa base de partidos políticos. Por seu turno, os partidos (e os candidatos) esperam da comunidade da Ufam o retorno em votos. Nessas idas e vindas, quem parece ter feito um trabalho competentíssimo ao longo dos anos foi o professor Gedeão Amorim. Do trio, tem todas as chances de ser o mais votado dentro da Ufam, com folga. Quando outubro chega, veremos!

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sexta-feira, 5 de março de 2010

Revolução pedagógica


É mister que haja uma verdadeira revolução pedagógica na Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e, certamente, em grande parte das universidades brasileiras. Se não, vejamos: o perfil do estudante que ingressa hoje na educação superior brasileiro é completamente diverso do perfil de (poucos) anos anteriores. Há cada vez mais jovens entre 15 e 16 anos e, não duvidem, nós, professores, não estamos preparados para lidar pedagogicamente com eles. Alguns de nós temos dificuldades até com os filhos adolescentes, o que se dizer, então, de estudantes com o mesmo tipo de comportamento confrontador? Transpor as velhas fichas desbotadas para apresentações em Power Point projetadas em Data Shows de altíssima definição não torna a aula moderna. Os próprios processos administrativos devem ser discutidos e implantados mas, levando-se em conta uma nova visão pedagógica. A Ufam, cuja reitora, professora Márcia Perales, decretou sabiamente 2010 como o ano da Estatuinte, não pode deixar de levar em conta, nas discussões para a mudança do Estatuto, que o processo de aprendizagem deve ser o norteador e que o modelo administrativo a ser implantado deve refletir o novo olhar pedagógico (se isso for mesmo existir). Caso contrário, as mudanças serão apenas como perfumes: cheiram bem, parecem novidade, mas, depois transformam-se em folhas ao vento.

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quinta-feira, 4 de março de 2010

Planejamento estratégico


É estranho que os diretores da unidade não sejam convidados para as reuniões de Planejamento Estratégico que ocorrem na Universidade Federal do Amazonas (Ufam), um deles, pelo menos, o diretor-eleito do Instituto de Ciências Humanas e Letras (ICHL), Nélson Noronha, não o foi. Ainda assim, compareceu a uma das reuniões. Será que o tal Comitê Gestor, criado na administração anterior, começa a perder fôlego? Ou, exatamente o contrário, por serem membros natos do Comitê Gestor, os diretores não foram convidados? Em verdade, os diretores terminam por receber todas as demandas estruturais dos institutos e faculdades. Portanto, recebem a pressão mais direta por serviços. Assim, sendo, são fundamentais para o sucesso ou fracasso de uma administração. No caso do ICHL, o professor Nélson Noronha tenta esboçar um plano de trabalho. Espera, porém, pela ajuda dos chefes de departamentos, nos quais, a cultura do planejamento é quase nula. Terá trabalho mas, se conseguir, fará uma administração eficaz.







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quarta-feira, 3 de março de 2010

Fracasso do Sisu


O Ministério da Educação (MEC) estuda mudanças do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) depois apenas 26% (vinte e seis por cento) dos 29 mil inscritos se matricularam na segunda fase. A desistência maciça dos candidatos às vagas das instituições para as quais foram selecionados, para o MEC, é o indicador de que o modelo atual fracassou completamente. Uma das mudanças estudadas pelo MEC é manter uma lista de espera já na primeira fase. O Sisu revelou-se um sistema de concorrência nacional do “faz-de-conta”. Até um poste conseguiria ver que um sistema conforme o proposto, exigido pelo mercado internacional, não funcionaria no Brasil pelas dimensões, diversidades regionais e, principalmente, pela falta de estrutura das universidades federais localizadas fora dos grandes centros. Sem uma estrutura gigantesca de apoio aos estudantes de fora do Estado, o Sisu, como está, provocará estresse desnecessário às famílias para tudo acabar na terceira fase. Não tenho mais dúvidas. Mirna Feitoza está certa: a história se vinga.

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terça-feira, 2 de março de 2010

Qualidade de vida


Professores e técnicos da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) já possuem o benefício de poder usufruir da qualidade de vida proporcionada pela Companhia Atlhetica, unidade de Manaus. Basta apresentar uma cópia do contracheque ou o crachá, tanto no Manauara Shopping quando no Stúdio 5, para obterem o desconto na mensalidade, que cai do preço normal de R$ 290,00 para R$ 232,00. Pais e esposos e esposas também tem direito ao benefício, assim como filhos menores de 14 anos e pais com mais de 60 anos pagam apenas R$ 212,00 mensais. Técnicos ou professores terão direito de usar das duas unidades da Athletica em Manaus e, quando em viagem, também podem desfrutar dos serviços em quaisquer das unidades fora do Amazonas. Eu que comecei em janeiro de 2008 com 96 quilos e hoje fico entre 74 e 78 sei dos benefícios da prática correta de exercícios físicos não abro mão dos treinos diários. Recomendo a quem puder porque vale a pena mudar de uma vida sedentária para uma vida de qualidade e de domínio do corpo. Meus agradecimentos à direção da Companhia Athletica por conceder o benefício a todos os colaboradores da Ufam.

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segunda-feira, 1 de março de 2010

Trote imbecil


Revolta, asco e indignação misturavam-se sem que eu conseguisse definir se há significados diferentes para os três termos. A reportagem do programa de domingo Fantástico, da Rede Globo, do dia 28 de fevereiro de 2010, sobre o trote aplicado pelos estudantes de Medicina da Universidade de Mogi das Cruzes, foi revoltante e não tinha nada de fantástico e sim de absurdo. Fico a imaginar como trogloditas que não possuem nenhum respeito pela vida humana podem se transformar em bons profissionais de medicina? Que cospe na cara dos colegas e vos obriga a participar de rituais de humilhação pública não tem a mínima condição de, um dia, ser responsável por salvar a vida de alguém. É bem-verdade que, no limite, a universidade é o espaço da liberdade plena. E, talvez, para os futuros médicos, liberdade plena seja a capacidade de decidir se quer matar ou morrer. Bem, mas será que os calouros tinham a opção de decidir se queriam ser humilhados? Ou foram obrigados a isso? Vale uma reflexão mais profunda de todos e todas sobre o problema. Só sei que fiquei extremamente revoltado com o que vi.