Recebi, em um dos
grupos da Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB), uma mensagem encaminhada
pelo meu colega Frederico Monteiro Neves que não me assusta por se tratar da
permissividade implementada neste governo em relação às questões ambientais,
mas, preocupante. Aliás, preocupante é pouco: indignante. Diz a mensagem: “o
Parque Nacional do Monte Pascoal está acabando. Os caciques imploram por fiscalização. As madeiras estão saindo pela portaria do
Parque. Os indígenas que trabalhavam com turismo estão desolados. O turismo
acabou. A motosserra trabalha de dia, de noite.
Árvores centenárias, milenares, derrubadas no chão, nas trilhas a todo
momento. Como é possível? Não há limite pra impunidade? Onde está a polícia? Os
indígenas pedindo apoio, sendo massacrados dentro de sua própria casa e ninguém
faz nada. Não entendo. A floresta ombrofila densa úmida, mais densa, mais linda
de todas que eu conheço indo embora diante da nossa miséria e de nossa sedação.”
Estamos sedados e letárgicos. Precisamos reagir para evitar a agonia por que
passa o Monte Pascoal.