terça-feira, 31 de janeiro de 2017

Os inatingíveis deuses acadêmicos

Há discursos nas universidades brasileiras que beiram o ridículo. E são feitos por pessoas que se consideram tão superiores que ninguém, na comunidade acadêmica, merece a confiança destes olimpianos. Analisam melhor a sociedade, fazem leituras da realidade que nenhuma outra pessoa é capaz de fazer, posicionam-se como se fossem “os inatingíveis deuses acadêmicos”. Posturas como estas, que, felizmente, não são da maioria dos professores e professoras, provocam estragos irreversíveis na relação didático-pedagógico. Ou será que ninguém ouviu de algum professor ou professora que ele (ou ela) é o detentor do conhecimento e que “você se esforce para passar”? Ou alguma coisa parecida com isto: “na minha disciplina (são os donos ou donas das disciplinas) só 30% são aprovados. Tente ser um deles”. Humildade de ambas as partes diretamente envolvidas no processo de aprendizagem é fundamental para o crescimento conjunto.


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segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

Curso superior em gastronomia

Talvez seja utopia, mas, faz muito tempo que sonho com um curso superior em Gastronomia na Amazônia. Desde quando participei da primeira consulta pública para a reitoria da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), em 2005, sonho com esta possibilidade. Creio que temos a gastronomia mais rica do planeta e que deveríamos aproveitar o potencial para criar um curso que fosse desejado pelo Brasil e pelo mundo. Por ter o curso de Nutrição, o que proporcionaria economia de escala, talvez o local mais apropriado seja o Instituto de Saúde e Biotecnologia (ISB), em Coari. Ou, quem sabe, possa ser oferecido em todas as demais unidades, porém, sediado em Coari. Utopia e ousadia rimam. Quem sabe a rima não transforme o sonho? A realidade amazônica agradeceria.


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domingo, 29 de janeiro de 2017

Mudanças estruturais necessárias

As universidades públicas brasileiras precisam, urgentemente, deixar de discutir meramente questões administrativas e focar nas questões estruturais. Principalmente, na questão didático-pedagógico. Por mais que esse seja o mote (mudanças na estrutura pedagógica), nada ocorre, efetivamente, de novo nas práticas pedagógicas ou de sala-de-aula. Muito menos, fora dela. O que se vê é uma forma de ministrar aulas envelhecida, carcomida pelo tempo. Por mais que se disponha de computador e projetor de multimeios, o que se tem é uma prática tão antiga quanto a própria antiguidade. Temos de renovar a estrutura pedagógica e nos renovar com ela. Sob pena de o envelhecimento das universidades se tornar irreversível.


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