Certa vez, em um seminário ocorrido em
Manaus, creio que no ano de 2.000, um estudante me perguntou como eu definia “pesquisa”.
Respondi: “a pesquisa científica é um retrato imperfeito da realidade baseado
no passado”. Com isso quis dizer que ao apresentar um trabalho à Banca de
Defesa, a realidade já foi modificada. Desde então, ao longo do tempo, esta
definição se mantém cada vez mais atual. Principalmente se levarmos em conta que
toda a verdade científica é biodegradável: transmuta-se permanentemente. Logo,
o produto de uma pesquisa científica acadêmica, como dissertações e teses, por
exemplo, sempre será um recorte, um retrato imperfeito da realidade. Assim
sendo, talvez devamos desenvolver algo como “humildade científica” para
podermos entender que nossas descobertas podem perder a validade. Porque a
verdade científica é relativa. Pensemos juntos a respeito do tema!
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