Por mais que se mude os termos, por
exemplo, grade curricular passou a ser tratada como estrutura curricular, nada
mudará na Educação Superior brasileira enquanto aceitarmos as prisões que nos
são impostas pelas disciplinas. Mudam-se nomes, mas, somos prisioneiros das
nossas práticas diárias. Justamente na sala-de-aula, nossa prisão física. E é
impressionante como isso interfere no processo de aprendizagem. Inclusive do
ponto de vista administrativo: se você não passar mais de 75% do tempo previsto
para uma disciplina, em sala-de-aula, a disciplina não foi ministrada. Na nossa
amente aprisionada, o saber restringe-se às quatro paredes daquele sagrado
lugar. A sala-de-aula é uma espécie de Fada das Virtudes: local do monopólio do
saber. Santo e sagrado espaço no qual o Rei ou a Rainha demonstram que os
demais seres humanos normais são meros súditos. É nesta sagrada estrutura, nascidas
nas nossas íntimas Sagradas Escrituras didáticas, quem ninguém quer mexer.
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