Indefesa

Nas universidades

A democracia morreu

Talvez até sem maldade

Ninguém a defendeu.

Estamos quase a fenecer

Pela pressão da direita

Que passa o tempo a querer

Deixar-nos sempre à espreita.

Ainda é possível nos mobilizar

Para a democracia defender

E na universidade encontrar

Um jeito de a democracia sobreviver.

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A morte da democracia nas universidades

Se a democracia brasileira, em geral, corre sérios riscos (veja a postagem de hoje no Blog do Gilson Monteiro), em particular, nas universidades brasileiras, pode-se dizer, está morta. Desde o momento que houve a intervenção direta do presidente da República na nomeação dos reitores (e reitoras) de três universidades públicas federais brasileiras, a democracia foi atingida de morte e sangra. Quando, no período das eleições, propus a criação da Frente Paulo Freire pela Democracia, o fiz por ter certeza absoluta de o quê começa a ser prometido, seria consolidado. Temos o dever de defender a democracia dentro e fora das universidades. Não o fizemos. Pela desmobilização, pela falta de força e pelo descompromisso de quase todos nós que nos intitulamos “progressistas”. Só restauraremos a democracia plena nas universidades e no País se nos mobilizarmos. Ainda há tempo!

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Missão

A democracia brasileira

Resta esfacelada

Quanto tira da prateleira

Um general de brigada.

Do exército ou da marinha

Espera-se a segurança

Que se limitem à casinha

E não façam lambança.

Intrometer-se nas decisões

De quaisquer dos poderes

Não é das suas missões

Muito menos, dos deveres.

Mantenham a boca calada

Assim é a Força Armada

Respeitar a Constituição

É a nossa missão.

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