Há
amigos que, em tom irônico, quando nos reunimos, dizem que “só aprendemos o que
não presta”. Nas Mídias Digitais, especialmente nas Redes Sociais, essa parece
ser uma verdade incontestável. Ultimamente, tenho me deparado com as versões “raiz”
e “nutella” para tudo da vida. Inclusive, teorias. Chegamos ao cúmulo de ter um
autor nutella, uma teoria nutella e quetais. Por oposição ao mesmo par
correlato, este sim, raiz. Será que não começamos a exagerar no consumo das
bobagens que surgem nas Mídias Digitais? Dividir a vida entre o que é raiz e o
que é nutella, ao que parece, é só mais uma face da nossa intransigência
acadêmica. Da nossa falta de respeito em relação ao outro. Afinal de contas,
quer queiramos, quer não; há quem goste de o quê é raiz, assim como a meninada
mais jovem gosta de nutella. Eu prefiro doce de leite!
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