segunda-feira, 2 de outubro de 2017

Condenar sem investigar é crime

Hoje, na sala de aula do curso de Pós-graduação em Ciências da Comunicação (PPGCCOM) da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), não pode deixar de fazer uma reflexão sobre a morte do ex-reitor da Universidade Federal de Santa Catarina, Luiz Carlos Concellier de Olivo. “Estamos matando as pessoas com os nossos pré-julgamentos”, comentei, para ressaltar que estava trise e chocado com o suicídio. Preso sem provas, condenado antecipadamente aos olhos da sociedade, o reitor, que nem completou um ano de mandato, foi executado, indiretamente, pelo sistema de justiça brasileiro que, agora, passou a apelar para este tipo de prática. Porém, quando se prende se provas, há uma condenação moral antecipada, sem nenhum tipo de investigação mais profunda que, justamente gere provas. Quando isso acontece, decreta-se a morte moral das pessoas, neste caso foi muito mais trágico, e do Estado democrático de direito. A saída para este beco está cada vez mais difícil de ser encontrada. E pessoas passaram a morte fisicamente por isso. Lastimável sob todos os pontos de vista!


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