As
universidades brasileiras arvoram em dizer que fizeram mudanças na “estrutura
acadêmica”. Ocorreu, por exemplo, com a Universidade Federal do Amazonas
(UFAM), ao estraçalhar o Instituto de Ciências Humanas e Letras (ICHL). Houve
alguma mudança na estrutura acadêmica da UFAM nos últimos 20 anos? Nem na UFAM
nem na maioria das universidades públicas brasileiras. Há quem faça “mudanças
sabonetes”: aquelas pra Inglês ver. E só na estrutura administrativa. Em
verdade, são mudanças para distribuir CDs e centralizar o poder. Mais nada.
Poucos decidem, muitos obedecem e ninguém reclama. As estruturas acadêmicas são
inflexíveis e refletem mudanças administrativas que não mudam nada. As mudanças
necessariamente devem ser estruturas. Para isso, porém, é preciso implodir as
estruturas mentais dos professores, dos técnicos e dos estudantes. Sem isso,
algumas vezes, as mudanças são para pior.
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