O agir
ecossistêmico, baseado no aporte teórico-metodológico que propusemos, a
epistemologia ecossistêmica e a cartografia do acaso, de tão simples,
complexifica-se. A aplicação da Teoria da Complexidade, de Edgar Morin,
temperada com pitadas de Fritjof Capra e Maturana e Varela; ganhou mais sabor
com gotas do perspectivismo ameríndio de Viveiros de Castro. Na prática,
rompe-se com a visão tradicional de que existe um distanciamento entre
sujeito-objeto de pesquisa e parte-se para a ousadia de não se querer mais
admitir tal distanciamento. Ao contrário, como defende Maria Luíza Cardinale
Baptista, há “paixão-pesquisa”. Logo, para haver paixão-pesquisa, é necessário
haver envolvimento. Portanto, entre sujeitos da pesquisa, numa autopoiese
prigogineana. Como resultado, pensar ecossistemicamente já não é fácil. O agir
ecossistêmico, então, depende de uma libertação quase completa dos modelos
mentais tradicionais, sem negar, é claro, a contribuição da Ciência tradicional
para o avanço do pensamento científico. Um desafio e tanto: aceito por uns e
rejeitado por muitos.
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