A transparência das ações

Ainda sobre a Resolução 024/2014 que “disciplina os procedimentos para a realização dos Exames de Seleção para ingresso na Pró-graduação Stricto Senso no âmbito da Universidade Federal do Amazonas”, há que se lembrar que o principio da transparência das ações se nos apresenta exatamente quando as organizações públicas dizem, como clareza, como as pessoas serão avaliadas. Aí é preciso reafirmar: “a Universidade Federal do Amazonas (UFAM) é uma das poucas universidades brasileiras que regulamentou o processo de Seleção de Estudantes para ingresso nos seus Programas de Mestrado e Doutorado.” Garantir que as pessoas saibam como serão avaliadas antes de serem é o mais claro sinal de que as instituições se preocupam com dois princípios: da igualdade e da transparência. Qualquer outra coisa que se diga ou é fantasia ou é tentativa de se macular as instituições e os seus servidores.

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Seleção para a Pós-graduação é coisa séria

A Universidade Federal do Amazonas (UFAM) é uma das poucas universidades brasileiras que regulamentou o processo de Seleção de Estudantes para ingresso nos seus Programas de Mestrado e Doutorado. Em 28 de Agosto de 2014, o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CONSEPE) aprovou a Resolução 024/2014 que “disciplina os procedimentos para a realização dos Exames de Seleção para ingresso na Pró-graduação Stricto Senso no âmbito da Universidade Federal do Amazonas”. Ter normas, no entanto, é pouco útil se os próprios concorrentes não as conhecerem e cobrarem o cumprimento de cada um dos artigos, parágrafos e incisos. Principalmente em relação a um dos princípios básicos de qualquer seleção pública: “a previsão de igualdade de condições e transparência das ações”. Antes de concorrer, portanto, é dever dos candidatos ler o Edital relativo ao programa que desejam ingressam e a Resolução que regulamenta o ingresso. O controle social, acima de tudo, é fundamental para garantir os direitos de todos os participantes.

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O analfabetismo político que espanta

Da Timeline de uma amiga no Facebook: “Coisas que eu não entendo: 1 LGBTs a favor do golpe, 2 Mulheres a favor do golpe, 3 Negros a favor do golpe 4 Pobres a favor do golpe. Me expliquem pelo amor!!” É, minha amiga, há espantos que só aumentam. Quero explicações, como você, para estes quatro pontos. E acrescentaria mais um: professores e professoras de universidades públicas federais a favor do golpe. Há mais causas de espanto: uma mulher chamar Dilma de “essazinha”, de “ladra” e coisas do gênero. Até hoje não conheço nenhum homem que tenha tido a coragem de enfrentar um Congresso de hienas com tanto vigor quanto Dilma Rousseff (PT) o faz agora. Só por isso, mereceria ser reverenciada por todas as mulheres deste País. A misoginia, inclusive das mulheres, é maior que a visão, que a capacidade de leitura política do momento. Legitimado pela mídia, o golpe, ao que parece, é referendado, inclusive, por aqueles grupos que espantam minha amiga e a mim. Por trás de todo este processo o brasileiro esconde algo que só demonstra em momentos tão críticos: a economia vale mais que a democracia.

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