Um dia qualquer de um ano que não lembro
mais, descia a Avenida Rebouças rumo à Universidade de São Paulo (USP) com o
meu filho Felipe Guerra Monteiro na poltrona de bebê. Ele mal começara a falar.
E me fez a seguinte pergunta: “Papai, o que é ser um pai?” Confesso que até
hoje tento uma resposta que complete a curiosidade do meu filho. Tento, tento e
nem sempre consigo “ser um pai”. Minha filha, Carolina Guerra Monteiro, também
é parte de uma mudança crucial na minha vida de educador. Certo dia ela me
perguntou: “Pai, a escola é para educar ou para expulsar? ” Ela não se
conformava com o fato de um aluno ser expulso na escola que ela estudava.
Entendia que a escola deveria “curá-lo” e não expulsá-lo. Hoje tenho uma luta
pessoal: tentar criar mecanismos pedagógicos que eliminem, definitivamente, o
jubilamento na Universidade Federal do Amazonas (UFAM). Mudei, também
definitivamente, o meu olhar a respeito da escola, em todos os níveis. Quero e
luto por uma escola inclusiva. Que não expulse, mas, que dê oportunidades para
que as pessoas mudem seu próprio destino.
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