Fico a tentar entender o porquê de, entre
os professores e professoras, principalmente nas universidades públicas, haver
tamanha aversão “aos meninos do TCU”. São pesquisadores e pesquisadores que não
suportam o “olhar atento” do Tribunal de Contas da União (TCU). Certamente
porque tendem a defender certa “frouxidão” na fiscalização, no modo de como se
gasta o dinheiro público. A mim me parece, no entanto, uma posição extremamente
contraditória. Afinal, não somos nós, os professores e professoras, que
exigimos transparência na aplicação dos recursos públicos? É estranho que
cobremos tanto do executivo e entendamos nossa atividade, quando se trata do
uso dos recursos públicos, diferenciada. Ao contrário da posição existente,
deveríamos entender o TCU principalmente como um órgão parceiro na melhoria dos
processos relativos ao gasto público. Temos de melhorar as instituições. Sejam
quais forem. Não podemos usar as fragilidades institucionais no que tange a
aplicação de recursos para defender uma fiscalização mais frouxa.
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