Aproxima-se o dia que o golpe contra a
democracia brasileira será consolidado: a presidente Dilma Rouseff (PT), eleita
democraticamente, será arrancada do cargo para dar lugar ao vice-presidente
Michel Temer (PMDB). Motivos básicos: soberba, prepotência e falta de qualquer
habilidade política da presidente. O que não poderia levá-la a ser retirada do
cargo. Para se chegar a este objetivo, no entanto, era preciso criar condições
políticas e justificativas legais para o ato. Sem muitas delongas, o golpe foi
tecido a quatro mãos. Legislativo, executivo, judiciário e um poder que aos poucos
que se nos apresentou paralelo e de uma eficiência sem par: o ministério
público. Embora, constitucionalmente, o Brasil tenha três poderes, o poder mais
poderoso atualmente, nem que seja para tirar Dilma Rousseff, é o ministério público.
Sabe-se lá o que ocorrer após a queda de Rousseff. Muito provavelmente após o
objetivo ser atingido, os três poderes se unirão contra o MP. É esperar para
ver!
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