Cobrar a Internacionalização da Pós-graduação
sem que tenha sido este um objetivo estratégico ao longo dos anos é, no mínimo,
inábil. Para não se dizer algo mais duro. A Língua estrangeira nunca foi
prioritária nas escolas brasileiras, ao longo dos Ensino Básico e Médio. Muitos
menos, na Educação Superior. Ou seja, não se encarou a Internacionalização da
Educação brasileira como prioridade. Aliás, não seria nenhum dizer que ainda
hoje não é prioridade. Se não, vejamos: em quais cursos de graduação é exigida
a habilidade em Língua Estrangeira? Talvez, nos cursos de Línguas. Não se
precisa dizer mais nada a respeito da Internacionalização da Pós-graduação.
Trata-se de uma necessidade, no entanto, nunca trabalhada efetivamente como objetivo
estratégico. Portanto, mais que algo inábil, é uma insanidade exigir, na marra,
que os nossos estudantes cheguem à Pós-graduação com possibilidades de internacionalizar
a produção. Quem pôde estudar Inglês nas escolas particulares, sai na frente.
Quem não o fez, não o fará em dois anos de Mestrado ou quatro de Doutorado. Esta
é uma convicção que tenho!
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