Há algo na Educação que precisa ser entendido definitivamente por todos os que fazemos parte do sistema Superior brasileiro: a importância dos Centros Universitários e Faculdades, quer públicas quer particulares. Há um número imenso de estudantes que não conseguem ingressar nas Instituições de Ensino Superior públicas. No entanto, essas pessoas teem o direito de ingressar em um curso superior. E aí que entram as Faculdades e Centros universitários para suprir uma lacuna deixada pelas universidades brasileiras. E nem me venha com essa história de que as particulares são meros caça-níqueis. Não nego que uma ou outra pode até existir apenas como um negócio e pronto. No geral, porém, se houver um bom mecanismo de regulação e fiscalização, que começa pelo credenciamento da Instituição, passa pela autorização dos cursos e deságua no reconhecimento. Além disso, há sempre a renovação do reconhecimento, momento no qual o órgão regulador e fiscalizador, neste caso o Ministério da Educação (MEC) pode intervir para mudar os rumos quando qualidade não for satisfatória. Os anos de convivência entre as instituições particulares e a públicas comprovam que é possível mudar a vida das pessoas para melhor com a oferta da Educação Superior ou Tecnológica sob a vigilância do Estado.
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
Inscrições para o Mestrado em Comunicação
As inscrições para o ingresso no Programa de Pós-graduação em Ciências da Comunicação (PPGCCOM) da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) estão abertas desde o último dia 27 e vão até o dia 08 de outubro de 2010. Este ano, a Comissão que estou o Edital dos anos anteriores propôs, e foram aceitas, mudanças substanciais no processo de seleção. A primeira delas é que não haverá a prova de Proficiência em Línguas Estrangeiras uma vez que, embora classificatória, nas seleções anteriores, a prova terminava por decidir vagas. Outra mudança crucial em relação aos anos anteriores é que a Prova de Conhecimento será aplicada antes da análise de projetos. Para obter maiores informações e o edital completo basta você visitar a página da Ufam e clicar no banner “Inscrições abertas para Mestrados e Doutorados 01/09 a 30/11. Ou ler aqui, diretamente, o Edital 028/2010/PROPESP.
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terça-feira, 28 de setembro de 2010
Rumos da Educação Superior
É curioso que na campanha eleitoral ninguém tenha tocado com profundidade na questão da Educação Superior no País. É como se o modelo de universidade prestadora de serviços seja unanimidade e nem de longe, possa ser discutido ou contestado. Ao que tudo indica, com Dilma, Serra (ou Marina), vejam que a Marina já aparece entre parênteses, o modelo não pretende ser discutido. Mas, deveria. O que se vê é uma universidade pública cada vez mais parecida com uma particular na oferta de serviços, porém, sem nenhuma profissionalização administrativa. Oras, se o Governo Federal, ou seja, se a sociedade, não se interessa mais por financiar o Ensino Superior nos moldes atuais, que se abra uma discussão ampla sobre qual universidade nós queremos. O que não dá é para se aceitar um modelo desses goela abaixo sem que a própria comunidade universitária tenha clareza do que se trata. E esse era um tema muito interessante para o debate nacional. Não apenas com o viés populista (de esquerda, de centro ou de direita) com o qual a Educação é discutida.
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
Vergonha do presente
Não foi essa Universidade Federal do Amazonas (Ufam) covarde, que se encolheu, morreu de medo e compareceu minimamente à marcha “Todos contra a pedofilia” que eu sonhei administrar. Essa mesma Ufam apequenou-se e reagiu covardemente quando fui agredido dentro do Auditório Rio Negro, do Instituto de Ci6encias Humanas e Letras (ICHL) pelo senhor Amin Abdel Aziz, irmão do governador Omar Aziz. Dessa universidade que aí está tenho mais vergonha a cada dia. Para se ter uma ideia do dedurismo que impera, pior do que na época do regime militar, quando quem exercia a função de dedurar era o atual candidato a vice-governador José Melo, agora quem aponta o dedo e denuncia são estudantes cujo analfabetismo político já comentei a respeito no post de ontem. Escandaloso, porém, é a comunidade por inteiro, e a reitoria em particular, não compreenderem o momento político e a gravidade que é um agente da Polícia Federal entrar nas dependências da Ufam sem nenhum tipo de mandado de prisão e levar um estudante pela ação política de distribuir um panfleto. Qualquer que fosse o conteúdo deste panfleto, retirar um estudante do seu local sem uma ordem judicial e sem que a direção maior da instituição seja comunicada é um abuso de poder que não tem precedentes na história deste País e do Estado. Chega a parecer cômica, se não fosse trágica, a reação do reitor em exercício, professor Hedinaldo Narciso, que, avisado pelo professor Menabarreto Segadilha de que eu e outra professora estávamos na sede da Adua para nos proteger da Polícia Federal que ameaça também nos prender, ligou-me e disse: “Gilson, não te preocupa. Liguei para a segurança e eles já foram embora”. Não será nenhum espanto se a Ufam reunir seus conselhos e resolver advertir ou punir o professor Gilson Monteiro por distribuir panfletos “subversivos” desta campanha tão sem nexo que é “Todos contra a Pedofilia”. Esperarei!
domingo, 26 de setembro de 2010
Analfabetismo político
Impressiona-me o nível do medo e do analfabetismo político dentro da Universidade Federal do Amazonas (Ufam). Em tempos idos (e não muito idos) jamais qualquer tipo de Polícia, nem mesmo a Federal, faria quaisquer tipos de operação dentro da Instituição sem, no mínimo, o dirigente ser avisado. Ainda assim, dificilmente um estudante seria retirado do ambiente da Ufam e “conduzido” (pode-se usar o eufemismo que bem se entender para prisão) ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Sexta-feira o fato ocorreu, foi notório, e, ainda assim, tanto a direção maior da Instituição quanto as entidades sindicais encararam o fato com a maior naturalidade do mundo, como se nada tivesse acontecido. Panfletos do movimento “Todos contra a pedofilia”, que convidavam para a “Grande marcha Todos contra a pedofilia, a exploração do trabalho infantil, o tráfico de mulheres e o Turismo Sexual com Crianças e Adolescentes”, foram apreendidos e um estudante “conduzido” ao TRE por policiais federais. Para completar, na madrugada do dia seguinte, circulavam notícias de que a prisão preventiva de dois professores estaria decretada. Nem assim, diante de tanta repressão e violência, ainda que velada, as pessoas se tocaram para a gravidade do fato e do momento político no Estado e na Instituição. Não é a primeira vez que a Ufam é invadida. Ano passado, fui agredido por pronunciar a palavra-proibida: PEDOFILIA. A viseira política é tamanha que ninguém consegue ver nada de grave nas ameaças constantes ao estado democrático de direito e às liberdades. Oh quantas saudades que eu tenho da aurora da minha vida, da minha Ufam querida, que não se calava jamais. Hoje ela vive acuada, escrava de projetos e assessorias. E que se dane o mundo que eu não me chamo Raimundo. E que se dane seja quer for, até por agredir professor. Pois só será crime e castigo, se for comigo.
sábado, 25 de setembro de 2010
Manifestantes obrigados a se retirar
O movimento “Todos contra a pedofilia”, lançou hoje, após a “Grande marcha Todos contra a pedofilia, a exploração do trabalho infantil, o tráfico de mulheres e o Turismo Sexual com Crianças e Adolescentes”, as bases para o “Comitê Permanente de Combate à Pedofilia e aos crimes contra crianças e adolescentes”. Sob o lema “Quem cala também violenta”, lideranças estudantis, professores da Ufam e lideranças comunitárias saíram da Praça da Saudade, percorreram a rua Epaminondas, e as avenidas Sete de Setembro e Eduardo Ribeiro, próximo ao Ideal Clube, onde foram dispersos pelo juiz da Propaganda Eleitoral, Marcos Maciel, sob a alegação de que se aquele movimento não tinha nenhuma pessoa responsável, estaria enquadrado na determinação do juiz federal auxiliar do Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM), Dimis da Costa Braga, que proibiu a coligação do candidato ao governo Alfredo Nascimento (PR) de associar o tema pedofilia ao candidato à reeleição, Omar Aziz (PMN). Questionado por uma repórter do jornal Folha de S. Paulo, o juiz responsável pela Propaganda Eleitoral, Carlos Zamith Júnior diz que tem o direito de interpretar a determinação e ponto final. O certo é que as pessoas foram obrigadas a deixar a Praça do Congresso.
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
Serenidade e equilíbrio
Na lista da Associação Nacional dos Programas de Pós-graduação em Ciências da Comunicação (Compós) a última discussão mais acalorada era se o Sindicato dos Jornalistas Profissionais de São Paulo deveria abrir ou não as portas para manifestações contra a imprensa. Ontem, recebemos um e-mail do colega Tomás Barreiros, que é Jornalista, professor universitário, presidente do Instituto Cultural de Jornalistas do Paraná, Diretor Regional Sul do Fórum Nacional de Professores de Jornalismo (FNPJ), Especialista em Língua Portuguesa e Mestre em Comunicação e Linguagens. Fiquei encantado com o equilíbrio e a serenidade. Disse a ele que buscaria essas duas coisas como meta para os meus textos e solicitei autorização para publicá-lo. Queria partilhar com os leitores e leitoras do meu Blog tão sábias palavras. Ei-las: “Aprecio acompanhar esse tipo de debate, extremamente democrático, em que se manifestam variadas correntes, dos defensores do socialista radical Plínio Sampaio aos adeptos do neoliberal José Serra. São debates necessários e interessantes, embora sempre me pareça que ninguém convence ninguém - todos já têm suas posições bem firmes (rsrsrs). O que é de espantar, isso sim, é a intolerância de alguns em relação às posições contrárias, assim como as tentativas de depreciar quem pensa diferente, sob qualquer pretexto (um erro ortográfico, por exemplo, que por si só não aponta se a ideia defendida por quem o comete merece ou não consideração - afinal, não falta gente que tem um espetacular domínio da língua e ideias dificilmente sustentáveis). Ora, todos têm o direito de pensar o que quiserem e manifestar livremente seu pensamento. Isso se chama democracia. Senão, corremos o risco de adotar aquela máxima: "Há democracia quando você concorda comigo; autoritarismo acontece quando você discorda...".
O debate levanta para mim diferentes questões - para algumas, tenho minhas respostas, para outras, não. Por exemplo:
1) Será que ainda é sustentável a ideia de que a grande mídia busca realmente a "imparcialidade" e a "isenção"?
2) Alguém conseguiria provar que qualquer veículo da grande mídia é verdadeiramente equilibrado no trato da política?
3) É possível acreditar que a Folha de S. Paulo é um veículo honesto, que tem como princípio norteador o interesse público?
4) Não seria mais honesto um modelo em que cada veículo defendesse abertamente suas posições, sem fingir (e até alardear nas peças publicitárias) uma suposta imparcialidade que não tem?
5) Ainda devemos ficar espantados ao constatar que este ou aquele veículo, de qualquer linha que seja, mesmo alardeando uma falsa imparcialidade, faz tudo que pode para favorecer alguns e prejudicar outros?
6) Pode-se defender que o jornalismo publicista foi realmente superado e vivemos hoje um modelo de "objetividade"? Aliás, ainda há alguém que acredite na possibilidade de "objetividade" na mídia?
7) O poder econômico dos grandes grupos midiáticos está a serviço do interesse público ou dos interesses próprios desses grupos?
É perfeitamente aceitável que um jornalista seja adepto de ideias de esquerda, centro ou direita. O que parece inconcebível, ao contrário, é que um jornalista não pense em como se autodefinir diante das questões políticas e ideológicas. E também que um jornalista não tenha espírito crítico. Se o jornalismo não é crítico, não pode ser bom jornalismo, não é mesmo? E crítico em relação a tudo e todos: governo e oposição, mídia de direita e de esquerda.
Outra questão que me preocupa é a cobertura da mídia em relação ao projeto da "Ficha Limpa". Parece coisa de torcedor e não de jornalista. É claro que é louvável desejar que candidatos a cargos públicos eletivos não possam ter "ficha suja", mas outra coisa é não analisar os aspectos legais e torcer para que a lei vigore a qualquer custo, inclusive com o sacrifício de preceitos basilares do nosso edifício jurídico. O STF talvez julgue a lei inconstitucional, exatamente porque a lei é inconstitucional. Há um princípio consagrado no Direito, absolutamente fundamental: a lei não pode jamais retroagir em desfavor do réu. Se se admite que, por um casuísmo, pressão da mídia ou mesmo a pretexto de um muito bem intencionado desejo de melhorar a política, viole-se um princípio constitucional básico, há o risco de abalarmos a base de nossos edifício jurídico. E como dizia Tomás Morus no filme "O homem que não vendeu sua alma": até ao diabo deve-se dar todos os privilégios da lei, porque se destruirmos o edifício jurídico não teremos depois onde nos abrigar."
OBS: Professor, obrigado pela lição e pela autorização. Que todos sejamos capazes de refletir sobre suas palavras e sejamos mais tolerantes em prol do fortalecimento da democracia.
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quinta-feira, 23 de setembro de 2010
Lula, o Senhor de todas as verdades
Extremistas de direita e de esquerda são lixo para a democracia. Ontem, em São Paulo, no Largo do São Francisco, um manifesto em defesa da democracia, da liberdade de imprensa e de expressão, assinado por mais de 380 pessoas, entre elas o jurista Hélio Bicudo, o cardeal arcebispo emérito de São Paulo D. Paulo Evaristo Arns, o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal Carlos Velloso, atores e intelectuais como Ferreira Gullar reagiu contra os ataques virulentos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva que dentre outras bobagens e baboseiras, diz que a imprensa age como partido político e quem ninguém precisa mais de formadores de opinião neste País. Quer dizer, então, presidente, que o povo só deve acreditar na “TV Lula”, uma cadeia de TV chapa branca criada pelo senhor para se sobrepor às TVs Educativas? Então, todos nós só devemos confiar em um único formador de opinião, o senhor? O senhor é a verdade e a vida, aquele que não o seguir será condenado ao fogo do inferno? Presidente, está na hora de o senhor baixar a bola: a Venezuela não é aqui. Não me faça morrer com o arrependimento eterno de ter votado LULA LÁ nas quatro últimas eleições das quais o senhor participou crente de que eras um dos maiores defensores da democracia e dos direitos individuais neste País. E que tinha esse discurso por convicção. Ultimamente, cada vez que o senhor abre a boca (e são muitas vezes, e todos divulgam, mesmo os que o senhor ataca direitamente: isso é democracia) tenho a sensação de que o seu discurso em favor da democracia e da liberdade era pura conveniência, fazia parte de um plano para chegar ao poder e nada mais. Se o roubo, a sujeira, o tráfico de influência, o mensalão forem de José Roberto Arruda (que era do DEM) e amplamente divulgados pela imprensa não é golpe, mas quando o mensalão, o tráfico de influência e sujeira são do Planalto, é golpe? Presidente, os oito anos de poder contaminaram as suas convicções. As relações quase siamesas com Hugo Chavez também. Tem passado pela sua cabeça tomar todas as emissoras de televisão que não noticiarem coisas favoráveis ao seu Governo? O senhor, em algum momento que se revelam o aparelhamento e o tráfico de influência na Casa Civil pensou em confiscar, fechar ou nunca mais deixar que publiquem uma linha nos jornais que não disserem que do Palácio do Planalto só exalam aromas de rosas? Começo a ficar preocupado e perco, a cada dia, a admiração que cultivava. Tenho a convicção que o senhor é o maior fenômeno de massas deste País, talvez maior até que Getúlio Vargas, mas, por favor, não se deixe inebriar pelos picos de popularidade. Piso no freio do populismo barato que o senhor adora praticar. Porque um Deus, um Senhor de todas as verdades, quando não respeita as opiniões divergentes, transforma-se em um ditadorzinho desprezível.
OBS: Aos reacionários e babacas de Plantão que, ao lerem o meu texto, pensarem “mas quem esse Gilson pensa que é para falar do presidente” um aviso: sou CIDADÃO brasileiro, acreano de Sena Madureira, com muito orgulho. E isso me basta para ter o direito sagrado de opinar. Ponto. Tenho dito!
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
Temperatura máxima na Ufam
Hoje, às 9h, no Auditório Rio Solimões, do Instituto de Ciências Humanas e Letras (ICHL), da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) haverá o debate com alguns candidatos a Deputado Federal. O evento é promovido pelo Diretório Central dos Estudantes (DCE) com o objetivo de esclarecer a comunidade da Ufam para auxiliar na tomada de decisão sobre “em quem votar”. Antes, porém, às 8h, no Hall do mesmo ICHL, haverá um “Ato Público”, seguido de caminhada, dentro da própria Ufam. A palavra de ordem do Ato Público é “Todos contra a pedofilia: sou contra a PEDOFILIA, e vc?”. De acordo com os organizadores, os participantes usarão as camisetas “Todos contra a pedofilia” e visitarão as salas de aulas dos setores Norte e Sul durante todo o dia. Ato Público, além de ser contra a Pedofilia, manifestará a apreensão da comunidade universitária com a falta de segurança e da liberdade de cátedra.
terça-feira, 21 de setembro de 2010
Dia sem pedofilia
Professores, técnicos e lideranças estudantis da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) reuniram-se hoje, em frente aos auditórios da Faculdade de Educação (Faced) e decidiram eleger amanhã, o dia 22 de setembro, como o “Dia sem pedofilia”. Lideranças comunitárias e a comunidade em geral que queira discutir o tema deve comparecer amanhã, dia 22, às 8h, ao hall do Instituto de Ciências Humanas e Letras (ICHL). De lá, sairão em passeata pelas salas de aulas para prestar esclarecimentos sobre o tema vestidos com a camiseta “Todos contra a pedofilia”. Serão visitadas salas de aulas dos setores Norte e Sul durante todo o dia. O Diretório Central dos Estudantes (DCE) da Ufam junta-se às lideranças do movimento para promover um Ato Público contra Pedofilia e contra a falta de segurança e de liberdade de cátedra.
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
Novo foco na Pós
O resultado da avaliação trienal (2007-2009) dos programas de Pós-graduação realizado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) deve ser visto com muito cuidado pela alta direção da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e por nós que fazemos parte da comunidade dos cursos de Pós-graduação. As notas da Capes parecem dizer: é hora de investir na qualidade e não apenas na expansão. Ou seja, não basta abrir novos programas de Pós, é preciso investir na elevação das notas dos cursos existentes sob pena de, na próxima avaliação, muitos deles serem excluídos do sistema. A luz vermelha está acesa e temos três anos para planejar e executar ações capazes de mudar o quadro. Pelas regras da Capes, um programa que fica três avaliações no mesmo patamar, ou seja, mantém a nota em três avaliações trienais, entra na lista da degola. Logo, todo cuidado é pouco!
domingo, 19 de setembro de 2010
Letargia impressionante
Impressiona o momento político de letargia que vive a Universidade Federal do Amazonas (Ufam). Os membros da comunidade não se deram conta de que, como a própria reitora declarou, este é o ano da Estatuinte. Você sabe o que isso significa? Que o destino da Ufam no mínimo nos próximos dez anos será decidido no Conselho Universitário (Consuni). Sem a participação efetiva dos membros da comunidade prevalece a ideia de alguns iluminados sobre o funcionamento da instituição. Como podemos criticar a falta de mobilização na sociedade se não dermos o exemplo na Ufam? Alguns abnegados ainda tentam, principalmente agora com a época das eleições. Só espero que essa mesma vontade de poucos perdure quando outubro passar.
sábado, 18 de setembro de 2010
Motivo de orgulho
Toda vez que há a defesa de mais uma dissertação no Programa de Pós-graduação em Ciências da Comunicação (PPGCCOM) da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) sinto orgulho, satisfação e, mais que tudo, a certeza do dever cumprido. Foi a forma que encontrei para devolver à sociedade o investimento na minha formação: dar oportunidade a outras pessoas de galgarem o grau de pós-graduado em Comunicação na cidade que escolhi para viver. Foi um esforço hercúleo, com a ajuda de muita gente, porém, com a inveja de outros tantos que tentam desqualificar o meu trabalho. Quanto mais tentam me atingir, mas reajo. Foi assim no caso da “Pedofilia”. Fui agredido brutalmente pelo senhor Amin Abdel Aziz, irmão do governador Omar Aziz, quando desenvolvia uma atividade do Mestrado no auditório Rio Negro, do Instituto de Ciências Humanas e Letras ( ICHL). Não me calei nem calarei. Hoje uso costumeiramente a camiseta “Todos contra a pedofilia” com o mesmo orgulho com que vejo sair mais um mestre. Cumpro meu dever de cidadão cada vez que tomo quaisquer dessas atitudes política. É o mínimo que posso fazer pela sociedade.
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
Pedras de dominó
Todos os diretores das unidades do interior da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) vão cair iguais pedras de dominó. Brevemente haverá eleições para a escolha do Diretor em Benjamin Constant. Duvido que a ex-diretora, Valdete Carneiro concorra. E desafio qualquer um dos diretores das outras unidades a concorrerem. São truculentos, autoritários e com uma visão estreita de universidade. Se tivessem o mínimo de vergonha na cara e coerência teriam entregues os cargos assim que a professora Márcia Perales assumiu a reitoria. Afinal, ela enfrentou uma guerra eleitoral, venceu três adversários, e eles? Mas não, lá permanecem encastelados a cometer absurdos. Um dos nossos apoiadores de Parintins (manterei os nomes em sigilo para não prejudicá-lo) revelou que a aula inaugural do Curso de Especialização em Educação Infantil foi ministrada em local sem a mínima estrutura, fora da Ufam, porque o diretor se negou a ceder o espaço. É simplesmente vergonhoso!
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
Ufam contra a pedofilia
É cada vez maior o número de professores, técnicos e estudantes da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) que resolveram usar espontaneamente a camiseta “Todos contra a pedofilia”. Os professores Gilson Monteiro e Arminda Mourão lideram o movimento dentro da universidade e cresce, a cada dia, o número de pessoas a aderir. A prisão do jornalista Braz Silva desencadeou uma reação entre os universitários da Ufam contra o cerceamento da liberdade. Usar a camiseta passou a ser uma forma de protestar contra a arbitrariedade e a violência explícita que a campanha ao Governo do Estado tomou. Os dois professores há muito tempo lutam contra a Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, Arminda Mourão com o Grupo de Pesquisa de Gênero e Gilson Monteiro, antes com o Caderno de Ciência e Tecnologia e, agora, com o Blog, nos quais sempre denunciou o abuso sexual contra crianças e adolescentes.
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
Luta árdua
Publicamente agradeço aos professores, técnicos e estudantes do Programa de Pós-graduação em Ciências da Comunicação (PPGCOM) da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) por mantermos a nota três (3,0) obtida inicialmente junto à Comissão de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Tradicionalmente, na primeira avaliação, as notas dos cursos são mantidas. Ainda assim, é preciso reconhecer o esforço individual de cada um dos nossos colaboradores direitos e indiretos, bem como o esforço dos estudantes nessa luta diária por manter um programa de pós-graduação em funcionamento na Ufam. Não foi uma que começou agora, tem uma história de intensas dores que um dia será reconhecida pela comunidade da Ufam e do Amazonas. Parabéns a todos e todas!
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
Viés tecnicista
A Educação Superior no Brasil assume cada vez mais um viés tecnicista. É como se as políticas públicas tentassem implantar no País um modelo de base tecnológica, deixando de lado a formação para o pleno exercício da cidadania. Esquecem os burocratas de plantão que a essência da universalização dos saberes é a formação para o pleno exercício da cidadania. E isso só se consegue com uma universidade ativa politicamente e não uma mera prestadora de serviços. O modelo em vigor, resultado da última Reforma Universitária, implantada homeopaticamente, transformou os professores “consultores ad hoc” de quaisquer organizações que queriam contratar a universidade para elaborar pareceres, Ei-Rimas e quetais. Essa universidade não faz bem para os seus membros nem para a comunidade.
As profissões em Comunicação
Há que se fazer uma avaliação, urgentemente, do impacto da não exigência do diploma de jornalista para o exercício profissional e a relação com o número de estudantes nas universidades brasileiras. Essa avaliação deveria ser seguida por outra que verificasse o número de cursos fechados na área de Comunicação no sistema de Educação Superior do País. A impressão que se tem é que as universidades, faculdades e centros universitários lançam-se em aventuras nada exitosas na área. Para garantir a arrecadação em níveis compatíveis com os gastos, oferecem no mínimo 50 vagas por habilitação. Em pouco tempo o mercado fica saturado por profissionais de Rádio e TV, Publicidade e Propaganda, Jornalismo e Relações Públicas entre outros. Descobre-se, então, que, com alguns remendos, é possível “enfiar” na estrutura curricular dos cursos de Jornalismo e de Relações Públicas o conteúdo das demais habilitações: os outros cursos são fechados, quando não sobra apenas o Jornalismo. Sem um estudo pormenorizado, o que não foi feito pela Comissão de Especialistas que propôs a mudança na taxionomia da área, permanecerá sem uma reposta científica para esse tipo de impressão.
domingo, 12 de setembro de 2010
Esquinas sombrias
Algumas esquinas de Manaus, durante a madrugada, são sombrias. Travestis, prostitutas bem como crianças e adolescentes são o pano de fundo de um cenário aterrorizante e entristecedor. Isso parece explicar o porquê de a cidade liderar o ranking, juntamente com Rio de Janeiro e Fortaleza, das denúncias de Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes do Disque 100. Algo precisa ser feito. Essas pessoas necessitam de acolhimento, de amor, de tratamento para que cada uma delas possa ser incluída no convívio social e parem de usar as madrugadas como a única forma de “ganha-pão” nas esquinas da cidade. Uma política pública de combate a esse tipo de violência só funciona se for pensada com o objetivo da inclusão e não da mera punição. O movimento “Todos contra a pedofilia” não pode se limitar ao período das eleições nem ser associado a este ou aquele candidato. Pedófilos, todos, segundos os especialistas, não respondem ao tratamento: são doentes sem cura. Para eles, portanto, o acompanhamento constante é essencial. É, também, fundamental, que haja combate intenso, para evitar os assédios, pois hoje, cada vez, mais meninas e meninos iniciam-se sexualmente como forma de arrecadar uns trocados a mais para as famílias carentes. Disse se aproveitam os inescrupulosos para explorar a miséria alheia e satisfazer seus instintos bestiais. Quem dos dois candidatos com mais possibilidades de vitória no Amazonas tem uma política pública de combate a essa vergonha que é Manaus liderar o ranking das denúncias de Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes? Quem apresentar um Programa consistente sobre o tema leva o meu voto.
sábado, 11 de setembro de 2010
Dois neurônios
Dia desses que o juiz eleitoral Carlos Zamith Jr. teria dito não ser preciso usar nem “dois neurônios” para relacionar as camisetas “Todos contra a pedofilia” à tentativa de manchar a imagem do governador Omar Aziz (PMN), candidato à reeleição. Pois não é que ontem, dois delegados da Polícia Federal foram ao apartamento do jornalista Braz Silva averiguar evidências da “compra de votos”. Segundo disseram à diretora da Faculdade de Educação da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), professora doutora Arminda Mourão, haveria compra de votos usando como moeda a camiseta. Tenham a santa paciência! É preciso sim, usar muitos neurônios para acreditar que alguém venderei seu voto em troca de uma camiseta “Todos contra a pedofilia”. Façam-me o favor de não zombarem na nossa inteligência: nossos Tico e Teco funcionam muito bem!
sexta-feira, 10 de setembro de 2010
A Adua não morreu
A Associação dos Docentes da Universidade Federal do Amazonas (Adua) Seção Sindical do Sindicato dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN) não morreu. Essa é a boa nova de sexta-feira. Professores reúnem-se hoje, a partir das 9h, no auditório da sede, para fechar a composição de uma Chapa, nascidas das discussões do movimento, a fim de tirar a entidade da situação ridícula em que se encontrava: faltava candidato à presid6encia. Na composição da nova diretoria, composta por sete nomes, dois serão do interior, numa clara demonstração de que os professores da Ufam não aceitam isolar seus colegas das unidades localizadas no interior do Estado. Um alívio para todos nós professores que não nos negamos a participar da vida política da Ufam saber que a Adua sai da UTI e ficará viva na defesa de uma Ufam democrática e de qualidade. Não desistir da luta nunca deve ser o nosso lema.
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
Cultura da pressão
Recentemente, em conversa com um colega de profissão, expunha a minha visão de universidade, de educação, do conhecimento pelo convencimento como papel essencial da universidade brasileira, em especial da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), e fui surpreendido com a afirmação: ”isso é uma visão utópica, o ser humano precisa de pressão”.Na visão utilitarista de universidade que predomina hoje, portanto, não e deve ter utopia, não se deve convencer pelos argumentos e sim pela pressão. Não é de se espantar, por exemplo, que o erro seja tido como fonte de punição e não de aprendizagem. Vive-se a cultura da pressão? Por resultados, por conhecimento por “se dar bem”. A universidade teria, neste caso, o papel de preparar o indivíduo para “ser um vencedor” no mercado de trabalho e mais nada? Devo estar louco, perdido completamente o juízo, mas universidade que cala quando é invadida e tem professor agredido em pleno exercício da profissão, que manda prender a turma do fumacê e que pretende punir estudantes grevistas com suspensão de 30 dias não é universidade. E nem se aproxima do “grupo escolar” que um dia Márcio Souza a denominou. Chega, talvez, a um jardim da infância mal-ajambrado. Essa universidade retrógrada, reacionária e quadrada não é a Ufam do futuro, não é a universidade que um dia sonhei dirigir. É motivo de vergonha. Mas, não fenecerei se vê-la mudar de patamar.
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
Clima de medo
Hoje, ao cumprimentar as pessoas na Universidade Federal do Amazonas (Ufam), fui inquirido: ”professor, não vão deixar a gente sem roupa por usar esta camisa?”. Estou com a camiseta do movimento nacional “Todos contra a pedofilia”. Muitas pessoas passaram a usá-la na Ufam, mas, após as notícias do final de semana, um clima de medo tomou conta de boa parte da comunidade universitária. O boato a circular é o de que quem estiver com a camiseta será abordado e a camiseta arrancada. Em suma a pessoa ficará nua ou sem parte do vestuário. Custo a crer que a Polícia Federal (ou mesmo a Civil ou a Militar) esteja se prestando a um ato de violência e exceção com este. Isso é coisa de regime ditatorial, fere a liberdade de ir e vir espalha um clima de medo. É como se o termo pedófilo ti vesse sido monopolizado e passasse a atingir apenas uma pessoa ou grupo político. Pois bem. Uso a camiseta, não tenho medo de ser preso ou espancado por isso. Aliás, já fui espancado uma vez e espero que o desespero e o tino autoritário não resultem em mais uma agressão a mim.
terça-feira, 7 de setembro de 2010
Os bicos e a ética
Além da crise política ontem abordada neste espaço, a universidade pública brasileira enfrenta outra de proporções similares: a crise ética. A discussão em torno da Carreira dos Docentes, por exemplo, não passa pelos estudantes e técnicos, interessados indiretos, mas que sofrem impactos diretos dessa negociação com o poder público. Diante de uma realidade quase inevitável, a prestação de serviços ditos de consultoria por grande parte dos professores das Instituições Federais de Ensino Superior (Ifes), o Governo atira na regulamentação deste tipo de prática, no entanto, com o achatamento dos salários. Como a prática existe mas poucos a admitem, mora aí o problema ético: é possível servir a dois senhores? A prática demonstra que não: o correto seria a dedicação exclusiva, porém, com salários dignos. Um professor, no topo da carreira, por exemplo, deveria receber o equivalente ao salário de um magistrado. Todos nos contentamos com migalhas, aceitamos os bicos e ainda somos acusados, justamente, de não sermos éticos. Lutar agora pela equivalência salarial e esquecer os bicos seria um belo grito de liberdade.
segunda-feira, 6 de setembro de 2010
Crise política
A crise enfrentada pela universidade pública brasileira não é apenas de modelo gerencial: é uma crise política. Após se transformar em ‘prestadora de serviços’, a universidade parece ter perdido completamente a capacidade de fazer leitura política dos fatos. A presença de um estudante portando arma de foro e um facão dentro da sala de aula da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) foi tida como fato normal por alguns professores, inclusive do Departamento de Geografia, onde o fato ocorreu. Alguns geógrafos entenderam que um policial pode, normalmente, estar armado, ainda que seja em sala de aula. Esquecem que em sala, um policial é um estudante com outro qualquer, portanto, o máximo permitido a ele seria estar fardado. As armas, porém, só deveria portar quando estivesse em serviço. A não ser que o serviço dele, naquele momento, dentro da Ufam, fosse intimidar o professor. Mas sabem por que os geógrafos foram benevolentes? Porque já ofereceram curso de pós-graduação e os estudantes, todos, podiam permanecer fardados. A universidade sempre deve ser uma organização política. Quando se deixa cegar pela “prestadora de serviços” que funciona dentro dela, perde a razão de existir.
domingo, 5 de setembro de 2010
Suspensão necessária
Acertou o diretor do Instituto de Ciências Humanas e Letras (ICHL) da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Nélson Noronha, ao suspender as atividades na última sexta-feira com o objetivo de se fazer uma revisão em todas as instalações das salas-de-aulas em uso pelo instituto. Havia sete aparelhos de ar-condicionado com defeito e os estudantes ameaçavam parar as atividades. Não que o diretor tenha acertado em suspender as aulas para impedir a manifestação dos estudantes. Mas, como foi decretado ponto facultativo amanhã, dia 6, véspera do feriado do dia 7 de setembro, e a Prefeitura do Campus garantiu que trabalhará naquele dia, fica pelo menos a impressão de que todos os problemas serão solucionados até o dia 8, quando as atividades serão retomadas. É o que todos nós esperamos.
sábado, 4 de setembro de 2010
Querem nos intimidar!
Espantoso que pessoas comecem a ser abordadas dentro da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) por utilizarem a camiseta da campanha nacional “Todos contra a pedofilia”. Não sou pedófilo, tenho raiva de quem o é e jamais me sinto afetado quando vejo alguém com a camiseta. Ao contrário, quem a usa, para mim, é um aliado contra esse mal que assola, o estado, o País e o mundo. O mercado da pedofilia é estimado por alguns economistas em 8 bilhões de dólares. Ora, se movimenta tanto dinheiro é porque existem muitos clientes. Portanto, só uma reação muito forte da sociedade para combater esse tipo de exploração que rouba a dignidade e a infância de crianças e adolescentes. Acertaria em cheio o Diretório Central dos Estudantes (DCE) da Ufam se abraçasse a causa e se unisse aos demais diretórios estudantis do Estado.É arrogante, ditatorial e demonstra incômodo além da conta quem aborda pessoas com a camiseta e tenta intimidá-las. Não tentem fazer isso dentro da Ufam que reagiremos. Usarei a camiseta todos os dias sem um pingo de medo. Serei preso ou agredido por isso? Vamos esperar.
sexta-feira, 3 de setembro de 2010
Não venda seu voto!
Hoje é o “dia D de combate à Corrupção Eleitoral”, promovido pela Associação Brasileira dos Magistrados (AMB). Como parte das comemorações deste dia no Amazonas, o juiz eleitoral Paulo Feitoza, participará, às 15h no Auditório do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-AM), da audiência pública “Não vendo meu voto”. É o tipo de evento e de campanha que deveria ter a adesão em massa do Diretório Central dos Estudantes (DCE) da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e de todas as demais universidades estabelecidas na cidade. Além de uma campanha que torna as eleições mais justas, esse é o tipo de bandeira que pode unir estudantes bem como os demais segmentos das universidades em prol de uma sociedade mais justa. Quando partidos que ora hoje se encontram na situação estavam do outro lado, participar de eventos como esses era regra. Carente de causas que a mobilize, a comunidade universitária do Amazonas agora tem uma bandeira que pode ajudar a sociedade e tornar mais claro e límpido o jogo da democracia.
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
Digno de nota
É digno de nota que justamente Vanessa Grazziotin (PC do B) e Eduardo Braga (PMDB) não tenha comparecido ao debate entre os candidatos ao Senado promovido pelo Diretório Central dos Estudantes (DCE) da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), ocorrido hoje, no auditório Paulo Burhein. Braga é egresso da Ufam, bem como Grazziottin. O DCE foi o berço político de Vanessa. Não entendo como ela não se predispôs a prestigiar um debate dentro da Ufam. Há que se levar em conta os compromissos agendados por uma candidata ao Senado ou até mesmo o fato de, talvez, não ter sido convidada. Não se pode deixar de registrar, porém, que é curiosa a ausência dela.
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
Movimento "Não somos idiotas"
Estudantes, técnicos e professores presentes à reunião de ontem, realizada na sala 95 do Departamento de Comunicação Social da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) decidiram criar um movimento suprapartidário cujo nome provisório é “Não somos idiotas”. Como a palavra idiota vem do grego “idiótes” que servia para designar quem não participava da vida política, os estudantes entenderam que a expressão “Não somos idiotas” encarna muito bem o nome do movimento que se pretende debater principalmente as questões de liberdade e segurança no Campus da Ufam. Nós do movimento “A Ufam para o futuro”, conjuntamente com o Diretório Central dos Estudantes (DCE), bem como lideranças independentes estudantis e dos servidores oficialmente criaremos o movimento na próxima reunião, marcada para o dia 8 de setembro, às 9h, em local ainda a ser definido. A boa notícia é que a Associação dos Docentes da Universidade Federal do Amazonas (Adua) Seção Sindical do Sindicato dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN) já possui chapa provisória. O Movimento decidiu ontem, também, que mobilizará seus membros para que se tenha uma chapa nascida de uma composição forte e coesa. Com isso, sinto-me com o sentimento do dever cumprido: a Adua não poderia morrer.
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