Há que se fazer uma avaliação, urgentemente, do impacto da não exigência do diploma de jornalista para o exercício profissional e a relação com o número de estudantes nas universidades brasileiras. Essa avaliação deveria ser seguida por outra que verificasse o número de cursos fechados na área de Comunicação no sistema de Educação Superior do País. A impressão que se tem é que as universidades, faculdades e centros universitários lançam-se em aventuras nada exitosas na área. Para garantir a arrecadação em níveis compatíveis com os gastos, oferecem no mínimo 50 vagas por habilitação. Em pouco tempo o mercado fica saturado por profissionais de Rádio e TV, Publicidade e Propaganda, Jornalismo e Relações Públicas entre outros. Descobre-se, então, que, com alguns remendos, é possível “enfiar” na estrutura curricular dos cursos de Jornalismo e de Relações Públicas o conteúdo das demais habilitações: os outros cursos são fechados, quando não sobra apenas o Jornalismo. Sem um estudo pormenorizado, o que não foi feito pela Comissão de Especialistas que propôs a mudança na taxionomia da área, permanecerá sem uma reposta científica para esse tipo de impressão.
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
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