Não foi essa Universidade Federal do Amazonas (Ufam) covarde, que se encolheu, morreu de medo e compareceu minimamente à marcha “Todos contra a pedofilia” que eu sonhei administrar. Essa mesma Ufam apequenou-se e reagiu covardemente quando fui agredido dentro do Auditório Rio Negro, do Instituto de Ci6encias Humanas e Letras (ICHL) pelo senhor Amin Abdel Aziz, irmão do governador Omar Aziz. Dessa universidade que aí está tenho mais vergonha a cada dia. Para se ter uma ideia do dedurismo que impera, pior do que na época do regime militar, quando quem exercia a função de dedurar era o atual candidato a vice-governador José Melo, agora quem aponta o dedo e denuncia são estudantes cujo analfabetismo político já comentei a respeito no post de ontem. Escandaloso, porém, é a comunidade por inteiro, e a reitoria em particular, não compreenderem o momento político e a gravidade que é um agente da Polícia Federal entrar nas dependências da Ufam sem nenhum tipo de mandado de prisão e levar um estudante pela ação política de distribuir um panfleto. Qualquer que fosse o conteúdo deste panfleto, retirar um estudante do seu local sem uma ordem judicial e sem que a direção maior da instituição seja comunicada é um abuso de poder que não tem precedentes na história deste País e do Estado. Chega a parecer cômica, se não fosse trágica, a reação do reitor em exercício, professor Hedinaldo Narciso, que, avisado pelo professor Menabarreto Segadilha de que eu e outra professora estávamos na sede da Adua para nos proteger da Polícia Federal que ameaça também nos prender, ligou-me e disse: “Gilson, não te preocupa. Liguei para a segurança e eles já foram embora”. Não será nenhum espanto se a Ufam reunir seus conselhos e resolver advertir ou punir o professor Gilson Monteiro por distribuir panfletos “subversivos” desta campanha tão sem nexo que é “Todos contra a Pedofilia”. Esperarei!
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
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