sábado, 25 de setembro de 2010

Manifestantes obrigados a se retirar

O movimento “Todos contra a pedofilia”, lançou hoje, após a “Grande marcha Todos contra a pedofilia, a exploração do trabalho infantil, o tráfico de mulheres e o Turismo Sexual com Crianças e Adolescentes”, as bases para o “Comitê Permanente de Combate à Pedofilia e aos crimes contra crianças e adolescentes”. Sob o lema “Quem cala também violenta”, lideranças estudantis, professores da Ufam e lideranças comunitárias saíram da Praça da Saudade, percorreram a rua Epaminondas, e as avenidas Sete de Setembro e Eduardo Ribeiro, próximo ao Ideal Clube, onde foram dispersos pelo juiz da Propaganda Eleitoral, Marcos Maciel, sob a alegação de que se aquele movimento não tinha nenhuma pessoa responsável, estaria enquadrado na determinação do juiz federal auxiliar do Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM), Dimis da Costa Braga, que proibiu a coligação do candidato ao governo Alfredo Nascimento (PR) de associar o tema pedofilia ao candidato à reeleição, Omar Aziz (PMN). Questionado por uma repórter do jornal Folha de S. Paulo, o juiz responsável pela Propaganda Eleitoral, Carlos Zamith Júnior diz que tem o direito de interpretar a determinação e ponto final. O certo é que as pessoas foram obrigadas a deixar a Praça do Congresso.

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