Entra ano, sai ano e há um tema cada vez mais
mal-resolvido dentro das universidades brasileiras: ela deve formar para a vida
ou apenas técnicos, fazedores de coisas? A sociedade não parece ter entendido
que não se deve formar apenas “para o emprego”, mas, para a vida. Com a
velocidade das mudanças no mundo atual, a pessoa pode entrar na universidade
para um curso, para uma profissão que, cinco anos depois, nem existe mais. Formar
seres humanos para aceitar suas próprias imperfeições talvez seja o caminho.
Porque formar meramente técnicos não dará os empregos que se pretende ou se
precisa.