Nós, os professores e professoras, vivemos sempre
no “fio-da-navalha”. Digo isso porque, dependendo do nosso comportamento “mais
aberto ou mais fechado com os estudantes”, podemos correr sérios riscos que só
nos damos conta, quando avaliamos o que pode acontecer como resultado deste
simples ato de proximidade. Vejamos o seguinte quadro hipotético: se um
estudante ou uma estudante que você só conhece dos corredores da universidade
que trabalha pedir carona, você se prontifica a ajudar? Eu, particularmente, tenho
o hábito de sempre “dar carona” aos estudantes. E o faço porque, quando
estudante, sempre tive professores e professoras que fizeram o mesmo comigo.
Claro, depois que me conheciam há algum tempo. Neste caso hipotético que falei,
há um risco que nem calculamos na hora do pedido. Este aluno ou aluna que você
deu a carona, no trajeto, resolve aplicar um golpe em você e começa a gritar, pede
para parar o carro e sai correndo a te acusar de algum tipo de assédio? Já
imaginou, leitor e leitora como este professor ou professora estará
completamente “queimado”? Dificilmente, conseguirá provar que não fez nada. Será
condenado pelos colegas, pelos demais estudantes e por toda a sociedade.
Avaliei que, certamente, preciso pesar mais este hábito de “dar carona”, pois,
não só na universidade, mas, na sociedade, somos escravos da boa-fé das
pessoas. E pessoas de boa-fé são cada vez mais raras no mundo.
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