A cada dia se estabelece, nas universidades brasileiras,
uma categoria de estudantes cuja característica principal é buscar a aprovação “sem
ter trabalho” ou, no máximo, com pouco esforço. É bem-verdade que não é de
hoje. Lembro-me, por exemplo, de um estudante que hoje se nos apresenta como
bolsominion, defensor da moralidade e dos bons costumes, que, em uma das avaliações,
chegou para mim e disse: “professor, não dá para bacanizar aí?” Bacanizar era o
verbo para facilitar. Em suma, gostaria que ser ajudado de alguma forma. Um típico
estudante que adoraria ser aprovado “sem ter trabalho”. Há muitos deles hoje.
Ao longo do tempo, parecem ter se multiplicado. Nós, os professores e
professoras, temos de ter muita habilidade para não cair na lábia destes sem
ser injusto com os que realmente precisam de ajuda no processo de aprendizagem.
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