Fiquei a imaginar uma situação: você chega no quarto da sua filha (ou do seu filho) com o fone-de-ouvido do seu celular na bolsa. Tem certeza absoluta que deixou o fone na bolsa. Alguém, que você não sabe quem foi, tirou a sua bolsa do local que você havia colocado. Você precisar do fone e volta. Ao abrir a bolsa no compartimento onde estava o dito fone, não o encontra mais. Você procura em todos os locais possíveis e não o encontra. Vem logo a vontade de perguntar aos filhos: “Alguém, por acaso, não pegou, por engano, o fone-de-ouvido do Papai”. Por mais doce que seja o modo de dizer, a frase é carregada de desconfiança. E os filhos sentem isso. Você respira fundo e não faz a maldita pergunta aos filhos. Revira a cama onde estava a bolsa e encontra o bendito fone. Moral da história: tivesse você feito a pergunta, feriria de morte os filhos. A desconfiança deles seria uma injustiça das mais graves. Quantas vezes não fizemos algo assim? Sejamos mais serenos ao lidar com nossos estudantes e filhos. Podemos fazer algo desse tipo. Reparar um erro desses é quase impossível. Educar, como avaliar, é algo que requer muito equilíbrio, calma e senso de justiça. Tentemos!
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