quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

A saga de interiorizar a Ciência

Desde que assumi a Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação (Propesp) da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), a convite da Magnífica Reitora, professora doutora Márcia Perales Mendes Silva, lancei-me em uma meta que era institucional, porém, transformada em meta pessoal: interiorizar ainda mais a Pós-graduação da UFAM como forma de interiorizar o processo de produção do conhecimento científico. O fazer científico talvez seja a maior oportunidade que se tem de melhorar a qualidade de vida das pessoas do interior. A UFAM possui unidades fora da sede em Parintins (para a qual viajo agora), Benjamin Constant, Coari e Itacoatiara. Quando assumimos, Itacoatiara já possuía um programa de Pós-graduação. Visitamos Humaitá e todos os demais municípios das unidades com o objetivo de motivar professores a enviar Projetos de Programas de Pós-graduação. Destes, professores de Humaitá enviaram duas propostas. E todas as duas foram aprovadas. Ainda é pouco. Estou encostado na beira do rio desde às 8h. Nem sei se sairemos tão cedo. Objetivo da viagem a Parintins: nova rodada de conversas para tentar que a unidade envie um Projeto de Programa de Pós. É uma saga. Não se tem transporte aéreo. O transporte fluvial é de qualidade duvidosa. Uma aventura para todos os envolvidos. Nada é fácil na Amazônia. Enfrentar todos os desafios deste tipo renova a alma quando se tem a convicção que se pode mudar, para melhor, a vida dos estudantes e da população do interior da Amazônia.

Visite também o Blog de Educação do professor Gilson Monteiro e o Blog Gilson Monteiro Em Toques. Ou encontre-me no www.linkedin.com e no www.facebook.com/GilsonMonteiro.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Participe! Comente! Seu comentário é fundamental para fazermos um Blog participativo e que reflita o pensamento crítico, autônomo livre da Universidade Federal do Amazonas.