Desde que assumi a Pró-reitoria de
Pesquisa e Pós-graduação (Propesp) da Universidade Federal do Amazonas (UFAM),
a convite da Magnífica Reitora, professora doutora Márcia Perales Mendes Silva,
lancei-me em uma meta que era institucional, porém, transformada em meta
pessoal: interiorizar ainda mais a Pós-graduação da UFAM como forma de
interiorizar o processo de produção do conhecimento científico. O fazer
científico talvez seja a maior oportunidade que se tem de melhorar a qualidade
de vida das pessoas do interior. A UFAM possui unidades fora da sede em Parintins
(para a qual viajo agora), Benjamin Constant, Coari e Itacoatiara. Quando
assumimos, Itacoatiara já possuía um programa de Pós-graduação. Visitamos
Humaitá e todos os demais municípios das unidades com o objetivo de motivar
professores a enviar Projetos de Programas de Pós-graduação. Destes,
professores de Humaitá enviaram duas propostas. E todas as duas foram
aprovadas. Ainda é pouco. Estou encostado na beira do rio desde às 8h. Nem sei
se sairemos tão cedo. Objetivo da viagem a Parintins: nova rodada de conversas
para tentar que a unidade envie um Projeto de Programa de Pós. É uma saga. Não se tem transporte aéreo. O
transporte fluvial é de qualidade duvidosa. Uma aventura para todos os
envolvidos. Nada é fácil na Amazônia. Enfrentar todos os desafios deste tipo
renova a alma quando se tem a convicção que se pode mudar, para melhor, a vida
dos estudantes e da população do interior da Amazônia.
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Educação do professor Gilson Monteiro e o Blog Gilson
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