terça-feira, 3 de janeiro de 2017

Covardes condenam por antecipação

Sei que honestidade não é hereditária. E quem conhece o advogado Félix Valois sabe que seu filho, Luís Carlos Valois deve ter introjetado alguns valores relativos aos Direitos Humanos raros no mundo atual. Talvez por isso o juiz Luís Carlos Valois seja vítima de tantos ataques covardes como o que sofreu recentemente e relata em uma postagem no Facebook a qual reproduzo apenas o início, para contextualizar meus comentários: “Sobre a covardia do Estadão. Ontem, depois de passar doze horas na rebelião mais sangrenta da história do Brasil, um repórter, dito correspondente desse jornal me liga. Eu digo que estou cansado, sem dormir a noite toda, mas paro para atende-lo por vinte minutos. Algumas horas depois sai a matéria: “Juiz chamado para negociar rebelião é suspeito de ligação com facção no Amazonas”. Há covardes em todas as profissões, mas, a covardia no jornalismo atual espanta. Quanto maior o poder do órgão de imprensa, maior a covardia do jornalista que o representa. Há quem investigue, que condene e quem noticie. Só quem não pode condenar a priori é exatamente quem noticia. Covardemente, jornalista, blogueiros e afins passaram a condenar publicamente figuras públicas. Prática condenável, porém, aceita, por muitos insanos que se acham no direito de condenar à morte qualquer ser humano, sem julgamento. Como já condenaram o juiz. De investigado a condenado há uma distância da Terra para o Sol. Assassinos coletivos em potencial, no entanto, querem diminuir esta distância e condenar a todos. Insanidade mental que precisa ser combatida. Ao que sei, é este tipo de insanidade que Luis Carlos Valois combate. E tem o meu respeito por isto!


Visite também o Blog de Educação do professor Gilson Monteiro e o Blog Gilson Monteiro Em Toques. Ou encontre-me no www.linkedin.com e no www.facebook.com/GilsonMonteiro.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Participe! Comente! Seu comentário é fundamental para fazermos um Blog participativo e que reflita o pensamento crítico, autônomo livre da Universidade Federal do Amazonas.