Sei que honestidade não é hereditária. E
quem conhece o advogado Félix Valois sabe que seu filho, Luís Carlos Valois
deve ter introjetado alguns valores relativos aos Direitos Humanos raros no
mundo atual. Talvez por isso o juiz Luís Carlos Valois seja vítima de tantos ataques
covardes como o que sofreu recentemente e relata em uma postagem no Facebook a
qual reproduzo apenas o início, para contextualizar meus comentários: “Sobre a
covardia do Estadão. Ontem, depois de passar doze horas na rebelião mais
sangrenta da história do Brasil, um repórter, dito correspondente desse jornal
me liga. Eu digo que estou cansado, sem dormir a noite toda, mas paro para
atende-lo por vinte minutos. Algumas horas depois sai a matéria: “Juiz chamado
para negociar rebelião é suspeito de ligação com facção no Amazonas”. Há
covardes em todas as profissões, mas, a covardia no jornalismo atual espanta.
Quanto maior o poder do órgão de imprensa, maior a covardia do jornalista que o
representa. Há quem investigue, que condene e quem noticie. Só quem não pode
condenar a priori é exatamente quem noticia. Covardemente, jornalista,
blogueiros e afins passaram a condenar publicamente figuras públicas. Prática
condenável, porém, aceita, por muitos insanos que se acham no direito de
condenar à morte qualquer ser humano, sem julgamento. Como já condenaram o
juiz. De investigado a condenado há uma distância da Terra para o Sol.
Assassinos coletivos em potencial, no entanto, querem diminuir esta distância e
condenar a todos. Insanidade mental que precisa ser combatida. Ao que sei, é
este tipo de insanidade que Luis Carlos Valois combate. E tem o meu respeito
por isto!
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