No último dia 9, aos 91 anos, morre o filósofo
polonês, Zigmunt Bauman, o homem cujo nome se liga ao adjetivo “líquido” ou “líquida”
por conta da sua mais famosa obra: “Modernidade líquida”. Ele escreveu, também,
“Amor líquido” e “Tempos líquidos”, dentre outros. Em geral, ao lerem o
adjetivo líquido, as pessoas relacionam os estados da água: líquidos, sólido e
gasoso. A liquidez da pós-modernidade ao que me parece, não tem nenhuma relação
com sólido, líquido ou gasoso. Está mais ligada ao conceito econômico de
liquidez: facilidade com que um ativo pode ser convertido “no meio da troca da
economia”, ou seja, facilidade de um bem poder ser transformado em dinheiro. Na
pós-modernidade, quinze minutos é o tempo máximo de liquidez de quem quer ter
ou tem fama. Somos todos líquidos no sentido de que podemos ser substituídos
imediatamente por outros. A relações são baseados no consumo, os amores, as
pessoas. Precisamos ter liquidez no processo de troca ou somos trocados. A
velocidade das trocas é a liquidez da pós-modernidade. Ainda não nos acostumamos
a ela.
Visite também o Blog de
Educação do professor Gilson Monteiro e o Blog Gilson
Monteiro Em Toques. Ou
encontre-me no www.linkedin.com e no www.facebook.com/GilsonMonteiro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Participe! Comente! Seu comentário é fundamental para fazermos um Blog participativo e que reflita o pensamento crítico, autônomo livre da Universidade Federal do Amazonas.