sexta-feira, 31 de janeiro de 2020

O Monte Pascoal agoniza


Recebi, em um dos grupos da Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB), uma mensagem encaminhada pelo meu colega Frederico Monteiro Neves que não me assusta por se tratar da permissividade implementada neste governo em relação às questões ambientais, mas, preocupante. Aliás, preocupante é pouco: indignante. Diz a mensagem: “o Parque Nacional do Monte Pascoal está acabando. Os caciques imploram por fiscalização.  As madeiras estão saindo pela portaria do Parque. Os indígenas que trabalhavam com turismo estão desolados. O turismo acabou. A motosserra trabalha de dia, de noite.  Árvores centenárias, milenares, derrubadas no chão, nas trilhas a todo momento. Como é possível? Não há limite pra impunidade? Onde está a polícia? Os indígenas pedindo apoio, sendo massacrados dentro de sua própria casa e ninguém faz nada. Não entendo. A floresta ombrofila densa úmida, mais densa, mais linda de todas que eu conheço indo embora diante da nossa miséria e de nossa sedação.” Estamos sedados e letárgicos. Precisamos reagir para evitar a agonia por que passa o Monte Pascoal.

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