A posse do novo diretor do Instituto de Ciências Humanas e Letras (ICHL) da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), professor Nelson Noronha, foi concorridíssima. Dentre as personalidades presentes, porém, duas chamaram-me a atenção: o deputado federal Francisco Praciano e o secretário estadual de Educação, Gedeão Timóteo Amorim. Ao que tudo indica, a Ufam, quase um gueto da deputada Vanessa Grazziotin, nas eleições deste ano, terá os votos da sua comunidade disputados palmo-a-palmo por Praciano e Gedeão. Será uma espécie de duelo de titãs. Sem o apoio maciço da Ufam, o casal vinte da política amazonense, Eron Bezerra e Vanessa Graziottin, precisará de uma articulação bem-maior da base do PC do B. Dentro da Ufam essa base não é mais quase exclusiva do partido. Com a entrada de um novo personagem, Gedeão Amorim, a disputa pela cesta de votos da Ufam, ganha um novo “player”: o PMDB. Explica-se, dessa forma, porque era fundamental ao PT ganhar, ainda que indiretamente, a reitoria da Ufam e a direção do ICHL. Aos poucos, retorna o cenário no qual era praticamente impossível vencer uma disputa interna na Ufam sem o apoio articulado de uma boa base de partidos políticos. Por seu turno, os partidos (e os candidatos) esperam da comunidade da Ufam o retorno em votos. Nessas idas e vindas, quem parece ter feito um trabalho competentíssimo ao longo dos anos foi o professor Gedeão Amorim. Do trio, tem todas as chances de ser o mais votado dentro da Ufam, com folga. Quando outubro chega, veremos!
sábado, 6 de março de 2010
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