Ontem, casualmente, na Divisão de Obras da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), fixei o olhar em um adesivo da campanha da professora Izabel Vale e do seu parceiro de chapa à reitoria da Ufam, professor Bosco Ladislau. Só então lembrei-me: “mas eu já vi esse número antes. E esse nome também”. Levantei-me imediatamente, dei algumas voltas na sala e vi um adesivo da última campanha de Nélson Fraiji e Arminda Mourão: lá estava o 33. Perguntei de um colega: “o nome da chapa do Nélson Fraiji não era UFAM VIVA?” Ele desconversou, talvez o assunto não tenha chamado muito a atenção, mas não me dei por vencido. Rodei o ambiente a procurar algo que me confirmasse a suspeita: tanto o número quanto o nome eram o mesmo da chapa da professora Izabel Vale. Não demorou e a suspeita confirma-se. Encontro outro adesivo com os dizeres: ”Ufam Viva – Despertar para reconstruir”. Bingo! Lembrei-me que havia comentado com o próprio Fraiji, logo após o resultado do primeiro turno: “Parabéns, Nelson, pela sua oratória. Sem projeto e sem nada você chegou ao segundo turno”. Só ontem consegui ver que além de não ter projeto nenhum para a Ufam, não havia nem criatividade no material de campanha. Sinal de que nem eu nem o professor Sylvio Puga fomos competentes o suficiente para convencer a comunidade da Ufam sobre a nossa capacidade de administrá-la. Por isso não chegamos ao segundo turno. Por isso não ganhamos a disputa. Quem chegou foi o clone da chapa da professora Izabel Vale. Rindo, pensei no título da postagem que faria hoje: “clone que deu (quase) certo”, uma vez que a chapa original não obteve êxito na disputa anterior e chapa clone chegou ao segundo turno, embora sem vencer. Faço o registro porque é curioso que na universidade até os nomes de chapas sejam tão pouco criativos.
quarta-feira, 17 de março de 2010
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