Fico muito feliz que a Analista de TI do Centro de Processamento de Dados (CPD) da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Márcia de Paula, tenha enviado comentário contestando a nota “Horários Impróprios” que postamos ontem neste blog. E fico mais contente ainda que ela tenha informado que os serviços de reestruturação da rede Interna começaram há mais de uma semana. Só não aceito é que os analistas tenham de ficar até altas horas para tentar manter o sistema em funcionamento. Nos oito últimos anos o CPD da Ufam ficou à míngua e isso sim é falta de visão administrativa. Devo lembrar, também, a ela e a todos que este Blog foi mantido após a Consulta Pública da Ufam para ser o local no qual criticamos e debatemos os problemas da Instituição. Sem desconhecer, de forma alguma o trabalho dos técnicos do CPD, mantenho a observação de que o serviço poderia ser feito uma semana depois sem prejuízos para o sistema, a não ser que, com a reunião da SBPC, a internet ficasse inviável. Ainda assim, essa informação deveria ser claramente passada a todos os usuários e com bastante antecedência. Só lamento que a analista também tire conclusões a respeito de mim a partir de um comentário. Fosse agir no calor da decepção, eu também estaria arrependido por ter posto meu nome duas vezes à disposição da comunidade universitária. Os votos que ganhei nas duas eleições e as pessoas que passei a admirar me fazem sentir muito orgulho. Tenho razões de sobra para me envergonhar da instituição que trabalho e dos seus administradores. Ainda assim, não capitulei, mesmo tendo sido agredido em sala-de-aula e a Ufam não tomado as mínimas providências necessárias para garantir minhas atividades de professor. Espero, sinceramente, que ninguém mais na Ufam passe pelo que passei. A Universidade tem o dever de garantir a segurança de todos, principalmente dos técnicos que deixam o CPD em plena noite correndo o risco de serem agredidos, assaltados ou mortos, pois a segurança na Ufam não existe. E isso sim, é falta de visão e respeito aos colaboradores da organização, algo que ocorreu durante oito anos como filosofia de quem dirigia a Instituição e, pelo jeito, não mudará, uma vez que a administração atual é a continuidade da anterior. Devo dizer, porém, à Márcia de Paula e a todos os membros da comunidade da Ufam que nem as duas derrotas nas urnas, nem agressão sofrida no auditório Rio Negro, nem a omissão vergonhosa da administração anterior e da atual, nem a falta de segurança e nem as críticas como as suas me farão desistir de lutar por uma Ufam melhor, que tenha respeito a todos que nela convivem, principalmente aos estudantes, razão de ser de qualquer instituição universitária. Só calarei se for morto em sala-de-aula.
Visite também o site do professor Gilson Monteiro e o novo Blog do professor Gilson Monteiro.
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