Entre na pauta da reunião de julho do Conselho Nacional de Educação (CNE) a proposta do Ministro da Educação, Fernando Haddad, de acabar com a reprovação nos três primeiros anos do ensino fundamental. Muito embora a presidente da Câmara de Educação Básica (CEB) do CNE, Célia Brandão diga que discutir a proposta não significa aprovação automática, pelo histórico do CNE, ainda mais em se tratando de uma proposta do Ministério, defendida pelo ministro, dificilmente o grande ciclo de alfabetização não passa. O argumento de que estados e municípios, que possuem autonomia de gestão, precisam aderir à forma seriada que usam hoje, também não é motivo para barrar a proposta. Os ciclos são usados hoje em alguns estados, como São Paulo, e, após uma aprovação pelo CNE, é pouco provável que a mudança não seja incorporada. A adoção do sistema em ciclos pode desencadear uma mudança, também, no sistema de Educação Superior: o sistema modular, testado em algumas universidades, como a Federal do Amazonas (Ufam), no curso de Jornalismo, tende a ser utilizado em mais cursos. É certo que o sistema educacional brasileiro é caquético e precisa de uma injeção inovadora. Não se sabe de onde ela vem, mas chegará.
terça-feira, 1 de junho de 2010
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