Dia desses, na última aula de Epistemologia, no Mestrado em Ciências da Comunicação, afirmei, com todas as letras, que o Ciberespaço não passa de uma abstração, que é mental, e que a Internet é o físico, o suporte, nada mais. As reações foram intensas, porém, aos poucos, parece que a poeira sentou. Mais recentemente, fiz novas afirmações provocantes. Uma delas é que o Ciberespaço fez renascer o canadense Marshall McLuhan, que pregava ser o meio, a mensagem. Mais que isso ele defendia que os meios de comunicação eram “uma extensão do homem”. Ora, quem pode negar que os dispositivos modernos não expandem a memória humana? Com base nessa tese, na última aula, ao ser questionado sobre como será o futuro, não tive dúvidas em afirmar: no futuro, o ser humano retomará a capacidade infinita da mente a ponto de se comunicar sem precisar usar celulares e outros dispositivos similares. Não duvido que nós, os humanos, evoluiremos a ponto de nos comunicarmos telepaticamente. Certamente não estarei vivo para ver minha “profecia” confirmada. Mas, aposto que o futuro assim virá.
segunda-feira, 14 de junho de 2010
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