Não deve causar nenhum espanto o fato de a maioria dos programas de pós-graduação do Amazonas possuírem nota 3, a menor da escala de 3 a 7 da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Via de regra, a autorização de funcionamento dos Programas de Pós é sempre na nota 3. Portanto, a prevalência da nota 3 revela que houve pouco investimento em novos cursos nos últimos anos. Vale lembrar que a avaliação da Capes é feita trienalmente. Logo, um programa só muda de nota para maior após três anos, normalmente, se tiver desempenho excepcional. Quando isso não ocorre, o programa passa mais 3 anos com a menor nota. Assim, em muitos casos, um programa permanece no conceito 3 por pelo menos 6 anos. Costumo dizer que o conceito 3 é o “jardim da infância” da Pós-graduação e que é urgente que a Universidade Federal do Amazonas (Ufam) invista urgentemente em seus programas para que elevem o conceito pois a Capes também não permite que os programas permaneçam por três avaliações no conceito 3.
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