Há uma pressão absurda dentro da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) para que a nova Administração autorize a aquisição de um mainframe da IBM no valor acima de R$ 2,7 milhões. O que a reitoria deveria fazer era ouvir os técnicos do próprio Centro de Processamento de Dados (CPD) da instituição. O curioso disso tudo é que a rede da Ufam funciona de forma capenga e investimentos na ordem de R$ 3 milhões dariam um bom fôlego a ela. Um mainframe, além do preço, teria custos de manutenção mensais que daria para equipar um laboratório de informática de porte médio a cada ano. Certamente a professora Márcia Perales não cairá no canto da sereia, ouvirá o CPD e não autorizará a compra desse monstro da era dos dinossauros da informática. A se levar em contra que o Sistema de Informação para o Ensino (SIE) só roda em Windows, portanto, não terá um benefício sequer com o tal mainframe, já se teria um argumento incontestável para não se comprar o equipamento. Já existe um registro de preço porém ainda não há a autorização de compra. Espera-se que a reitora demore os quatro anos da administração e não diga sim a esse absurdo.
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