domingo, 18 de abril de 2010

Boi-de-asas

No Amazonas, de um dia um boi começar a bater os chifres e voar, que ninguém se assuste. O contrato de parceria de R$ 5 milhões firmado entre a Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) e a Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) Movimento de Cidadania pelas Águas para o gerenciamento do Centro de Biotecnologia da Amazônia (CBA) é um espanto. O contrato é para a compra de equipamentos, insumos e foi entregue a uma entidade de Brasília (DF) cuja experiência neste tipo de atividade é zero. Aliás, pelo nome da Oscip, não haveria nenhum espanto se fosse contratada para administrar o Porto de Manaus ou o Porto das Lajes, mas, o CBA? Convenhamos, há muito mais coisas entre Brasília e Manaus que a vã filosofia não consegue explicar. Se a fundação Rio Solimões (Unisol) conjuntamente com a Fundação Djalma Batista; uma que presta apoio à Ufam e outra ao Inpa, respectivamente, não estão aptas a prestar tal serviço, o que dizer que uma Oscip de Brasília que jamais prestou serviço semelhante? Em Parintins, um Boi tascou, ironicamente, no contrário, a pecha de Boi-de-pano. A Suframa, agora, criou o seu Boi-de-asas.

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