A fala do Diretor de Engenharias, Ciências Exatas e Humanas e Sociais do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Professor Doutor Glaucius Oliva, ontem, na reunião ordinária da Associação Nacional dos Programas de Pós-graduação em Ciências da Comunicação (Compós), realizada no próprio auditório do CNPq, foi lapidar. Revelou que, embora haja boa-vontade dos dirigentes da Instituição, no fundo, há uma dependência direta em relação aos parlamentares brasileiros. Nem sei se isso é bom ou ruim. Talvez seja, inclusive, uma das principais características do sistema democrático. O certo é que o aumento do número de bolsas de Mestrado e Doutorado, por exemplo, depende diretamente do Orçamento do CNPq. Fica evidente, portanto, que é necessário um trabalho de convencimento dos pesquisadores, junto aos deputados federais e senadores dos estados, para que o CNPq receba mais recursos. Sem isso, a pesquisa, no Brasil, ficará dependente da boa vontade ou da visão estratégica de alguns poucos congressistas.
sexta-feira, 30 de abril de 2010
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