Ainda não se entendeu na Universidade brasileira a diferença entre avaliar e selecionar. O processo de ingresso, normalmente, é de seleção, ou seja, faz-se um exame para tentar “medir” quem são os melhores de determinadas áreas e estes são alçados à condição de “iluminados” daquele ano. Dentro da universidade deveria ocorrer um processo de avaliação. Ao contrário, o que ocorre é um processo de “provas” igualzinho ao do vestibular. Não há avaliação por mais que alguns ditos “próceres” da academia digam que se trata de uma discussão filosófica da educação. Não o é. E quem assim se pronuncia dês conhece o que é avaliação e “mede” a capacidade dos estudantes pelas notas obtidas na “semana de provas”. Enquanto não ocorrer uma mudança estrutural, a universidade brasileira permanecerá excludente, por mais que as políticas públicas tentem incluir os egressos do ensino médio. A avaliação não pune nem seleciona, portanto, não exclui. Quaisquer instrumentos excludentes, por mais simples que o sejam, passam longe da avaliação formativa e processual.
sábado, 3 de abril de 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Participe! Comente! Seu comentário é fundamental para fazermos um Blog participativo e que reflita o pensamento crítico, autônomo livre da Universidade Federal do Amazonas.