domingo, 20 de outubro de 2019

A eterna vigilância de alguém


Ao que parece, não são apenas os adolescentes, mas, os seres ditos humanos: dependem da eterna vigilância de alguém para serem corretos. Ou, pelo menos, de se imaginarem vigiados. E aquela história freudiana de que o SuperEgo vigia o Ego e o Id parece ser fantasiosa. O indivíduo, se não tiver alguém a o olhar ou a sensação de que existe câmeras de vigilância por todos os lados, solta suas “taras e manias”. Talvez o que nos faça humanos é justamente esta necessidade íntima de vigilância permanente. O humano só pode ser humano com a presença de outro humano. Quem sabe? Sei lá!

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