Os dados revelados pela Organização Não-governamental (Ong) “Todos pela Educação”, que aponta o Amazonas como um dos piores estados do País não devem ser apenas rechaçados oficialmente e ponto. Ainda que existam falhas, o fato de o Amazonas apresentar a segunda maior taxa de abandono escolar entre os estudantes do terceiro ano do Ensino Médio servem para acender a luz vermelha em todos os níveis. Não se pode pensar em melhorar a qualidade do Ensino Médio sem que haja ações contundentes também na base da pirâmide, ou seja, no Ensino Superior. As ações promovidas pela Universidade do Estado do Amazonas (UEA) e Universidade Federal do Amazonas (Ufam) não se nos apresentam suficientes porque a qualidade do ensino não depende apenas dos números estatísticos. Os programas implementados pela Secretaria de Estado da Educação e da Qualidade do Ensino (Seduc) carecem de avaliação quanto ao processo efetivo de aprendizagem. Sem isso, espumas são lançadas ao vento, estatísticas são apresentadas mas a realidade não muda. (Pro) formar professores não é suficiente. Faz-se necessário avaliar qualitativamente o processo sob pena de a realidade sobrepor-se aos números e transformá-los em fantasiosos.
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
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