A constante exigência de produtividade por parte da Capes e das Agências de Fomento me foi apontada por alguns colegas como o fator preponderante para o comportamento pouco ético de doutores ligados aos programas de Pós-graduação das universidades brasileiras. É bem verdade que não seria nada fácil para a reputação acadêmica de muitos doutores seus programas serem fechados por “falta de produtividade” dos seus professores. Recorrer a artifícios duvidosos para “engordar” a produtividade, no entanto, parece ainda mais grave. Não devemos esquecer, também, que as regras são estabelecidas pelos próprios pares. Portanto, criar regras rigorosíssimas para, em seguida, recorrer a artifícios nada éticos é uma postura que deve ser repensada pelos professores universitários. O que não podemos admitir são citações sem que as fontes sejam mencionadas. Esse roubo acadêmico não deve ser tolerado.
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
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