Hoje, pela manhã, me vieram à memória alguns episódios interessantes da minha participação na primeira campanha para reitor da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), em 2004. Uma delas, foi o líder estudantil Antônio Júnior, arregaçar as mangas, na metade da tarde, na sala do professor Felizola, na Faculdade de Estudos Sociais (FES) e dizer: “Vamos para os corredores, virar essa e ir para o segundo turno”. Juntos, saímos da sala, fomos à luta e chegamos lá. O que mais marcou, porém, foi que, no final da tarde, por falta de dinheiro e patrocínio, não tínhamos mais camisetas da campanha para distribuir. Um estudante aparece e diz: “Não vou votar no senhor porque não tem mais camisa”. Retruquei: “Pois não vote mesmo, não quer ser eleito com o voto de um estudante sem consciência política nem você. Não preciso desse tipo de voto. Retire-se da fila!”. Não me arrependo da reação. Quero uma Ufam como exemplo inclusive na forma de votar. Talvez, um dia, escreva um livro com as memórias das duas eleições que participei. Por enquanto, vou registrando lembranças.
domingo, 4 de julho de 2010
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