O fato de a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico Tecnológico (CNPq) passarem a aceitar que os estudantes acumulem a bolsa de estudo de uma das agências com uma atividade remunerada na área de educação deve ser saudado com fogos por uns e com muita cautela em termos de política pública. À medida que permite aos professores que trabalham complementarem o salário com uma bolsa de uma das agências, o governo, por meio das duas agências, sinaliza com a política pública de não mais financiar a pós-graduação no País, ou pelo menos, diminuir o aporte de recursos. Se isso ocorrer, é grave. Por outro lado, a mesma política pode funcionar como um atrativo para que profissionais de outras áreas se afastem de determinado trabalho e passem a receber, além do salário, uma bolsa para financiar o processo de formação, durante o mestrado de o doutorado. Onde está o ganho? Pode ocorrer de um grande número de pessoas atraídas para o exercício do magistério permaneça na profissão. Com isso, ganha o País com a melhor qualificação dos professores.
domingo, 18 de julho de 2010
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