Qualquer que seja o eleito para o governo do Amazonas este ano, tem de se preocupar não-apenas com a construção de escola de tempo integral. O problema da educação no Amazonas é estrutural e exige políticas públicas em cojunto para solucionar o problema. O desempenho dos estudantes do Ensino Médio do Amazonas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2009 foi sofrível e aponta para uma escola pública de péssima qualidade. E não adianta tentar tapar o sol com uma peneira. Ou se assume essa má-qualidade e se tomam atitudes políticas para sanar os graves problemas da educação do Estado ou se ficará enganando o povo com estatísticas furadas. E não me venham com desculpas de que a pior escola do Ensino Médio, localizada em Santo Antônio do Içá, foi prejudicada pela distância que separa a capital do município. Qualificar professores a rodo como fez a Universidade do Estado do Amazonas (UEA) também não melhora a qualidade do ensino porque de nada adianta ter sete mil professores “formado” de uma única vez. Passam a ser portadores de diploma de nível superior sim, porém, com as mesmas práticas pedagógicas: o resultado do Enem só confirma essa assertiva.
quarta-feira, 21 de julho de 2010
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