Tenho saudades não das eleições da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) das quais participei. Mas, sinto falta de uma Ufam crítica, e posicionamento claro e evidente contra os desmandos dos poderosos. Essa Ufam morreu e foi enterrada por oito anos de administração “técnica” do professor Hidembergue Frota que, inclusive, fala, com orgulho da assepsia política que implantou na instituição. Se hoje somos obrigados a ter de escolher entre Alfredo Nascimento (PR) e Omar Aziz (PMN) a culpa é de uma universidade amorfa, que matou as lideranças políticas e dobrou os joelhos diante do poder público, representado principalmente pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam). Um fundação tem o dever de financiar a pesquisa no Estado mas os benefícios não podem e não devem comprar as consciências dos pesquisadores. Caso isso venha a acontecer, morre a pesquisa, morre o espírito crítico e fenece de vez a sociedade.
segunda-feira, 5 de julho de 2010
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